FLUP HOMENAGEIA ARTISTAS NEGROS QUE MARCARAM O MODERNISMO

De 11 a 18 de fevereiro, o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab) recebem a 11ª edição da Festa Literária das Periferias (FLUP). O evento resgata a história e a memória de importantes personalidades negras no ano do centenário da Semana de Arte Moderna. Os destaques da vez são Lima Barreto, Pixinguinha e Josephine Baker, que receberão homenagens póstumas no evento.

"Nosso objetivo é questionar a narrativa que nos foi imposta de que o movimento modernista, além de paulista, é branco e elitista. No mesmo período em que a Semana de Arte Moderna era ovacionada, Paris foi palco de um encontro dos mais expressivos entre músicos pretos brasileiros com artistas norte-americanos que emigraram para a França. Não há nos currículos escolares aulas de História que falem sobre os artistas negros que marcaram o Modernismo. E é sobre este apagamento que queremos falar", afirma Dani Bernandino, diretora da Flup.

A abertura do evento, que aconteceu na sexta-feira, é uma referência ao mesmo dia em que Pixinguinha chegou na França. O "abre-alas" da festa contou com exposição biográfica com fotos, cartazes, reportagens e obras de artistas. A próxima quinta-feira será dedicada a Josephine, conhecida como "ícone de uma década louca", com espetáculo da atriz Aline de Luna, debate com Terri Francis, mulher negra dos EUA que escreveu a biografia de Josephine, e Audrey Pulvar, jornalista e escritora francesa.

A festa ainda contará com uma experiência Afrofunk com Taísa Machado. Para Lima Barreto, a homenagem acontece no dia seguinte (18), na mesa "Herdeiros da Pequena África", que abordará uma elite negra que existiu na década de 20 e foi apagada.

Além de grandes personalidades negras da música, que vão de Leci Brandão e DJ Rennan da Penha a BK, a Flup terá uma programação infantil que homenageia Sonia Rosa, primeira escritora de livros para crianças negras. Saiba como chegar aos locais do evento:

Baixada Fluminense
/Zona Norte:

- Museu de Arte do Rio (MAR): Pegar trem, metrô ou ônibus até a estação Central do Brasil (Praça Cristiano Ottoni, S/Nº, Centro), depois pegar o VLT na estação Cristiano Ottoni/Pequena África até Santa Rita/Pretos Novos e, por fim, andar 8 minutos até o MAR. Se for de metrô, descer na estação Uruguaiana e caminhar na Avenida Presidente Vargas até a Praça Mauá, onde fica o museu.

- Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab): Pegar trem, metrô ou ônibus até a estação Central do Brasil, andar até a Rua Senador Pompeu, nº 244, para pegar a linha 463. Descer na Rua Rivadávia Corrêa, nº 111. Caminhe por cerca de 4 minutos até o Muhcab.

Zona Norte:

- MAR: Pegar trem ou ônibus até a Central do Brasil e pegar o VLT na estação Cristiano Ottoni/Pequena África até Santa Rita/Pretos Novos. Por fim, andar 8 minutos até o MAR. Se for de metrô, descer na estação Uruguaiana e caminhar pela Av. Presidente Vargas até a Praça Mauá.

- Muhcab: Pegar trem, metrô ou ônibus até a Central do Brasil, andar por 1 minuto até a Rua Senador Pompeu, nº 244, para pegar a linha 463. Descer na Rua Rivadávia Corrêa, nº 111. Caminhe por cerca de quatro minutos até o Muhcab.

Zona Oeste:

- MAR: Optar por ônibus ou por estação de trem/metrô mais próxima e fazer baldeação com metrô até a Rua Uruguaiana. Após isso, caminhar pela Avenida Presidente Vargas até a Praça Mauá.

- Muhcab: Optar por ônibus ou por estação de trem/metrô mais próxima e fazer baldeação com metrô até a Central. Andar por 1 minuto até a Rua Senador Pompeu, nº 244, para pegar a linha 463. Descer na Rua Rivadávia Corrêa, nº 111. Caminhe por 4 minutos até o Muhcab.

Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (r. metropolitana):

MAR: Pegar a barca da CCR, soltar na Praça XV. Caminhar até a Praça Mauá.

Muhcab: Vá de ônibus até a Central, ande por cerca de 1 minuto até a Rua Senador Pompeu, nº 244, para pegar a linha 463. Descer na Rua Rivadávia Corrêa, nº 111. Caminhe por cerca de 4 minutos até o Muhcab.