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Inclusão do mercado de games nas Favelas

Projeto está propondo uma revolução de oportunidades ao inserir mais de 100 jovens por ano em um mercado que gira bilhões no planeta: o mundo gamer.

Afrogames
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O AfroGames, projeto organizado pela ONG AfroReggae, no bairro de Vigário Geral, está propondo uma revolução de oportunidades ao inserir mais de 100 jovens por ano em um mercado que movimenta bilhões no planeta: o mundo gamer.

Lá jovens são formados gratuitamente para atuar como possíveis jogadores, streamers de games e até programadores de jogos, além de incluir obrigatoriamente o inglês na grade de todas as formações.

Além dos cursos, o AfroGames já apresenta também alguns lançamentos de games desenvolvidos pelos próprios estudantes. Como é o caso do game Ominira, no qual Valéria (personagem fictícia), uma jovem negra, vive uma jornada de aventuras em busca de suas origens. E também o game "A Lenda do Guaraná", que conta a história desse fruto sob a perspectiva indígena dos povos Sateré Mawé.

Inaugurado oficialmente em maio de 2019, o projeto já atendeu mais de 200 alunos de favelas em Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta e Duque de Caxias.

"A gente não vai conseguir atender todas as favelas, óbvio, é impossível, mas que a gente seja o exemplo para outras favelas", espera Ricardo Chantilly, sócio-fundador do projeto AfroGames.

Thais Xavier, aluna e programadora de jogos, relata a importância da iniciativa no seu início de carreira como desenvolvedora de games. "Eu não me vejo mais só como aluna, eu sou uma profissional, hoje eu sou a ilustradora e desenvolvedora de jogos antirracistas e isso tem mudado a minha vida", afirma a estudante.

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