Mais Lidas

Quem olha para mulheres encarceradas?

Grupo Elas Existem - Mulheres Encarceradas atua em prol de mulheres e adolescentes (cis e trans) que compõem os sistemas penitenciário e socioeducativo

Elas Existem
Elas Existem -

A superlotação no sistema penitenciário é um dos principais problemas do Rio de Janeiro. De acordo com o Monitor da Violência, do portal de notícias G1, os presídios do estado registraram 59% de superlotação no ano passado. Com a sobrecarga, mulheres em situação de prisão sofrem com a falta de serviços voltados à saúde feminina e durante a gestação, baixa disponibilidade de produtos de higiene pessoal e agressão (contra transexuais e travestis). Ao se deparar com esses dados, a advogada Caroline Bispo e um grupo feminino criaram a Elas Existem - Mulheres Encarceradas para atuar em prol de mulheres e adolescentes (cis e trans) que compõem os sistemas penitenciário e socioeducativo.

A associação começou sua atuação com a sistematização das informações sobre encarceramento feminino na mídia, palestras e ações educativas nas unidades prisionais e campanhas de doações para as presas.

Na pandemia, a atuação da Elas Existem precisou ser remodelada. Uma das novidades foi a criação do plantão sociojurídico por meio do WhatsApp (21 - 998113897) para tirar dúvidas e fazer encaminhamentos de questões legais de mulheres que saíram da prisão e dos familiares das encarceradas.

"Hoje fazemos redes com outras instituições para pensar políticas públicas. Também acompanhamos e acolhemos mulheres e meninas egressas (cis e trans) e o plantão sociojurídico na unidade Evaristo de Moraes", conta Sandra Souza, diretora da Elas Existem.

Para saber mais informações e como contribuir, acesse o Instagram ou o Twitter da associação (@ElasExistem).

Comentários