Conhecimento a partir das vivências. É essa a iniciativa do LAB AFRO - Laboratório de Afrobrasilidades Contemporâneas -, cujo intuito é oferecer a jovens moradores do Rio, São Gonçalo e Baixada Fluminense, entre 17 e 23 anos, esse conhecimento. Trazendo o recorte racial e apresentando temas como ancestralidade, práticas antirracistas e narrativas de continuidade, a formação terá duração de três meses e visa ampliar o acesso às discussões sobre raça no Brasil.
Para Jefferson Barbosa, os temas abordados durante o período da formação são mais que necessários. "É preciso apostar na educação antirracista porque o Brasil é um país de população de maioria negra que ainda sofre com o racismo. Existem questões históricas que ainda precisam ser reparadas. Acredito que a educação seja o melhor mecanismo para o resgate da cidadania para essa parcela da população", enfatizou.
A formação pretende perpassar pela história do movimento negro, apresentar seus principais pensadores, apresentar as manifestações culturais e atualizar os participantes do momento que vivemos agora, com todas as suas complexidades e desafios.
Sendo este um importante espaço de troca de vivências, a proposta é trazer provocações e aproximar pessoas para que possam dialogar abertamente sobre o tema. Em número recorde de inscritos, mais de 100 jovens se inscreveram para participar da edição, o que evidencia o quão necessário são formações como um meio para a transformação da sociedade. Para futuras inscrições acompanhe no instagram @perifaconnection.