O passado e futuro da Baixada

O Dia da Baixada será celebrado com atividades para valorizar o patrimônio histórico e cultural da região

Dia da Baixada
Dia da Baixada -

Para celebrar o Dia da Baixada, moradores de Duque de Caxias e Magé organizaram atividades para valorizar o patrimônio histórico e cultural da região e cobrar transporte público de qualidade.

A iniciativa partiu de grupos locais, como o Cineclube Imbariê nos Trilhos, o Revitaliza Inhomirim, o Coletivo Guarani e o Observatório dos Trens. A proposta foi promover atividades culturais para mobilizar a população e refletir sobre o passado e o futuro da região. De um lado, valorizar a história da primeira ferrovia do Brasil, que ligava Guia de Pacobaíba e Fragoso em 1854, e o caminho do ouro, construída no período colonial, em 1724.

Por outro lado, olhar para o futuro e cobrar a revitalização do ramal de Vila Inhomirim e Guapimirim com a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), transformando as condições de transporte para a população.

O coletivo organizou 3 atividades para celebrar o Dia da Baixada. A primeira, realizada no último dia 15, foi a trilha do caminho do ouro, um percurso que vai de Raiz da Serra até Petrópolis, e ligava o Rio de Janeiro à Minas Gerais para escoar a produção do interior até a Coroa portuguesa. No dia da trilha, o grupo fez um ato simbólico em frente à estação de Vila Inhomirim reivindicando o VLT para a região.

A segunda atividade, que aconteceu no último dia 22, foi a sessão do Cineclube Imbariê nos Trilhos em homenagem ao Dia da Baixada com exibição dos filmes Caxiense F.C. e Ninguém na Via, abordando histórias sobre o futebol na cidade e a mobilidade urbana. É importante destacar que o cineclubismo e a produção de filmes independentes possuem tradição na Baixada Fluminense e continuam em cena como espaços de acesso ao audiovisual.

Para fechar o calendário de atividades, o Coletivo Guarani realiza o Festival Popular Periférico, com músicas, poesia e batalha de MCs, em Fragoso. No trem da história, o nosso bonde produz cultura e luta por mobilidade urbana para a Baixada. E se o futuro sustentável está na Agenda 2030, do plano global da ONU, o VLT é uma parada obrigatória.

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