Rolimã Radical: memórias de uma brincadeira periférica

Projeto foi idealizado em Anchieta, pelo Marcelinho e seus amigos, mas foi ampliado para a Zona Oeste do Rio de Janeiro
Projeto foi idealizado em Anchieta, pelo Marcelinho e seus amigos, mas foi ampliado para a Zona Oeste do Rio de Janeiro -
Nos subúrbios cariocas encontramos muita memória afetiva nas ladeiras. Quem não se lembra das risadas das crianças descendo os morros em cima das caixas de madeira e rodinhas improvisadas? Uma engenharia automobilística da diversão!

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Projeto Rolimã Radical resgata uma das brincadeiras mais antigas das favelas e periferias Acervo pessoal

É com isso que o Projeto Rolimã Radical resgata uma das brincadeiras mais antigas das favelas e periferias: o carrinho de rolimã.

O projeto foi idealizado em Anchieta, pelo Marcelinho e seus amigos, mas foi ampliado para a Zona Oeste do Rio de Janeiro. Hoje em dia, acontece uma vez por mês no Parque Radical, em Deodoro, e em frente a Escola Tasso da Silveira, em Realengo. O objetivo das lideranças, junto com a Subprefeitura da Grande Bangu, é ampliar cada vez mais o projeto, criando um circuito de identidade e pertencimento de Deodoro à Santíssimo.

Em Realengo, o projeto Rolimã Radical, atua fazendo uma contrapartida à lembrança do Massacre de Realengo (2011), criando novas narrativas sobre o bairro e homenageando as crianças em frente ao memorial:

"“A gente fazendo um carrinho de rolimã e terminando ali embaixo, trazendo a molecada para interagir incentiva o despertar para o que aconteceu sem precisar toda hora tocar no assunto da tragédia. Não queremos um olhar de morte ali no território, mas sim, um olhar de futuro e vida plena", declarou Robson Chocolate, Subprefeito da grande Bangu.

Ingrid Nascimento, colaboradora do PerifaConnection

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