Letícia Pinheiro é assistente social, educadora popular e mestranda em serviço social. Boa parte de seus 28 anos foram vividos no Complexo de Acari, localizado na Zona Norte do Rio. E foi em Acari que formou sua identidade e senso de pertencimento.
Seus avós chegaram a Acari no final da década de 1970, movidos pelo sonho de encontrar melhores condições de vida e construir um futuro promissor. Foi ali que seus pais cresceram, se conheceram e se casaram, entrelaçando a trajetória da sua família com a história da cidade. Seu avô gostava de dizer a seguinte frase: "Se o Brasil fosse um corpo humano, Acari seria o coração."
E Letícia cuida muito bem de seu coração. Atualmente ela faz parte da equipe executiva do Coletivo Fala Akari, que defende os direitos da população e promove a comunicação comunitária. Também como coordenadora de um pré-vestibular popular na região e participa da construção da Agenda Acari 2030, que propõe políticas públicas para o Complexo de Acari.
“Enquanto denunciamos as violações de direitos, principalmente por parte do estado, buscamos também falar sobre vida e possibilidades de futuro. A Agenda Acari 2030 propõe políticas públicas para o território, e o pré-vestibular popular visa garantir o acesso da nossa juventude à universidade, algo que historicamente nos foi negado. Apesar das vulnerabilidades e desigualdades sociais latentes, Acari pra mim é um lugar cheio de significado e memória.”
Por: Felipe Migliani, jornalista e colaborador do PerifaConnection.
Seus avós chegaram a Acari no final da década de 1970, movidos pelo sonho de encontrar melhores condições de vida e construir um futuro promissor. Foi ali que seus pais cresceram, se conheceram e se casaram, entrelaçando a trajetória da sua família com a história da cidade. Seu avô gostava de dizer a seguinte frase: "Se o Brasil fosse um corpo humano, Acari seria o coração."
E Letícia cuida muito bem de seu coração. Atualmente ela faz parte da equipe executiva do Coletivo Fala Akari, que defende os direitos da população e promove a comunicação comunitária. Também como coordenadora de um pré-vestibular popular na região e participa da construção da Agenda Acari 2030, que propõe políticas públicas para o Complexo de Acari.
“Enquanto denunciamos as violações de direitos, principalmente por parte do estado, buscamos também falar sobre vida e possibilidades de futuro. A Agenda Acari 2030 propõe políticas públicas para o território, e o pré-vestibular popular visa garantir o acesso da nossa juventude à universidade, algo que historicamente nos foi negado. Apesar das vulnerabilidades e desigualdades sociais latentes, Acari pra mim é um lugar cheio de significado e memória.”
Por: Felipe Migliani, jornalista e colaborador do PerifaConnection.