'A Casinha' nasceu em 2017 como um coletivo de amigos indignados com as violências enfrentadas pela população LGBTI+. No ano seguinte, se formalizou como ONG e, desde então, tem atuado com uma equipe pequena, mas potente, oferecendo acolhimento, formação e oportunidades para pessoas trans, travestis e negras.
A diretora executiva Natalia Pasetti e o presidente Douglas Lacerda reforçam o papel urgente da Casinha em um país que lidera os índices de violência contra pessoas LGBTI+ e onde menos de 10% das pessoas trans têm emprego formal, segundo a Antra.
Com apoio de editais, doações e investimentos privados, a Casinha já atendeu mais de 400 pessoas. Entre as iniciativas, está o Cozinha Diversa, curso de gastronomia em parceria com o Instituto David Miranda e o SindRio, que oferece formação profissional e espaço de afeto e troca.
“A gente aprende, se fortalece e vira uma família”, conta Mirra Thiré, participante da formação. Já Tabita Infinito, moradora de Nilópolis, participou de uma mentoria de carreira: “Aprendi que lutar por nós mesmos é essencial e com uma rede de apoio, podemos ir ainda mais longe.”
Ajude a fortalecer esse trabalho. Faça uma doação via Pix (CNPJ: 31.178.612/0001-00) e conheça mais em @casinhaacolhida.
Por Beatriz Carvalho, jornalista e colaboradora do PerifaConnection