No dia 19 de agosto, é celebrado o Dia Nacional do Orgulho Lésbico. O mês de agosto é conhecido como mês da visibilidade lésbica e de combate à violência contra a mulher no Brasil. Essas duas e grandes importantes campanhas clamam para que a existência de mulheres, seus desejos e meios de ser e estar no mundo sejam respeitados. Por gerações, as mulheres reivindicaram seus direitos e tiveram algumas conquistas e, por isso, seguem questionando padrões patriarcais que são impostos à sociedade.
A Casa Resistências, localizada no Complexo da Maré, é um espaço de acolhimento para mulheres LBT (lésbicas, bissexuais e trans) sobreviventes de violência e de formação para todas as mulheridades, com pautas como saúde, educação, acesso a direitos, empregabilidade, entre outros direitos humanos fundamentais negados a corpos dissidentes de gênero e favelados.
Dayana Gusmão, fundadora da ONG, afirma: "A nossa organização se ergue como uma marcação firme para anunciar que não seremos apagadas e recuperar nossas memórias nos territórios, se para isso for necessário recontar as histórias, as contaremos incluindo as lésbicas."
É necessário espaços em que as mulheres possam ser protagonistas de suas histórias, se desenvolvam, vivam em comunhão e criem ferramentas. Como diz Dayana: "desafiamos as estruturas o tempo todo quando damos curso de segurança pessoal, segurança digital, formação para o mercado de trabalho, grupo de atendimento psicológico e principalmente quando criamos, no coração da favela, um espaço que recebe vítimas de lesbofobia com oferta de moradia temporária."
A existência de espaços como a Casa Resistências reafirma que a luta por direitos e dignidade das mulheres LBT é também a luta pela transformação das estruturas sociais. Para acompanhar e apoiar o coletivo, siga no Instagram:
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