Imaginar um futuro sobre duas rodas enquanto instrumento pedagógico é o objetivo do Rodinha Zero. O projeto é realizado pelo Instituto Aro Meia Zero, desde 2017, junto às escolas públicas, empresas e sociedade civil, já foram mais de 5 mil crianças beneficiadas — inclusive em municípios do Rio, como Japeri, Macaé e Cachoeira de Macacu.
Atuando na primeira infância até adolescentes e crianças com deficiência — sendo os veículos adaptados —, o Rodinha Zero acontece em quatro etapas: primeiro, um diagnóstico para a relação da escola e das crianças com a bicicleta. Depois, debate com adultos. A terceira é a ida às escolas de monitores com as 'magrelas' sem rodinhas. Nesta fase, são bicicletas de balanço — as crianças aprendem a pedalar.
Murilo Casagrande, diretor de desenvolvimento institucional do Instituto Aro Meia Zero, descreve que o resultado são os pequenos adquirindo consciência ambiental, "as crianças começam a pensar, e não só a criança, mas toda a comunidade escolar, sobre questões de segurança viária, mudança climática, que a bicicleta não polui, e, ser um meio de transporte amiga do meio ambiente."
Nos quatro meses de projeto, as bicicletas são doadas às escolas públicas, utilizadas nas aulas de educação física. A mudança positiva no comportamento de quem participou do projeto é sentida por Elaine Corrêa, moradora de Pedra Lisa, em Japeri, mãe de Lívia Corrêa, de 7 anos, "ela era muito insegura, tinha medo, e depois do projeto ela viu que é capaz, que consegue."
O Rodinha Zero, em Macaé, foi uma parceria com o Foresea, nos demais municípios do Rio, recebeu o apoio do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e patrocínio da EDP, NTS Brasil e Green 4T. Com dez bicicletas, é possível atender 400 crianças em duas semanas. Para que o Rodinha Zero continue fluindo, é possível ajudar com um Pix: CNPJ: 16.403.490/0001-07. Saiba mais em: @aromeiazero
