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Estácio de Sá

A Estácio de Sá volta ao grupo especial com o enredo 'Pedra'

Rio, 29/01/2020 - ESPECIAL - Carnaval 2020. Escola de samba Estacio de Sa. Na foto Rosa Magalhaes, carnavaleca da escola. Cidade samba, Gamboa. Centro do Rio. Foto: Ricardo Cassiano/Agencia O Dia
Rio, 29/01/2020 - ESPECIAL - Carnaval 2020. Escola de samba Estacio de Sa. Na foto Rosa Magalhaes, carnavaleca da escola. Cidade samba, Gamboa. Centro do Rio. Foto: Ricardo Cassiano/Agencia O Dia -

Campeã da Série A ano passado, a Estácio de Sá está de volta ao Grupo Especial. A agremiação terá desfile assinado pela carnavalesca Rosa Magalhães, que celebra 50 anos de carreira. O enredo Pedra acompanha diferentes momentos históricos em que a pedra foi protagonista.

"O primeiro setor é a pré-história como fonte de guardar memória dos antepassados. O segundo setor é a exploração das pedras preciosas em Minas (Gerais). Depois, foi a extração em Portugal. No terceiro setor, também continua na exploração, mas agora do minério, também em Minas. Depois, vem a terra dos índios Carajás, que é umas mais recheadas de riquezas, que, atualmente, todo mundo quer. Depois, vem a Serra Pelada, na região dos Carajás. E termina com a Lua, com a pedrinha da Lua", conta Rosa.

O abre-alas vai ostentar a figura do leão, símbolo da Estácio, e cerca de oito fósseis.

Ficha técnica

Enredo: Pedra.

Carnavalesca: Rosa Magalhães.

Cores: Vermelho e branco. 

Intérprete: Serginho do Porto.

Horário do desfile: 21h30.

Rainha de Bateria: Jaqueline Maia.

Mestre de Bateria: Chuvisco.

Cante o samba

O poder que emana do alto da pedreira

Tem alma justiceira e garra de leão

Senhor não deixa um filho seu sozinho

Tirando pedras do meu caminho

Vai São Carlos

À força dos ancestrais

Pedra fundamental do samba

Batalhas e rituais

Paredes que contam histórias

Na sede pela vitória

Sagrada, talhada, encravada no chão

Conduz meu pavilhão

Ê roda pra lá, ê roda pra cá

Brilha na estrada seguindo

O caminho do mar

Diamantes amores, sedução

E fantasia

A riqueza dos senhores dos escravos Alforria

No verso duro a inspiração

Da serra do meu pai e meu avô

O trem que leva a produção

Das minas a tinta do grande escritor

Vem peneirar, peneirar

O garimpo traz o ouro, a cobiça dos Mortais

Peneirar, peneirar

Devastando a natureza no Pará dos Carajás

Da Lua, de Jorge, eu vejo o Planeta Azul chorar

Atire a pedra quem não tem espelho

Quero meu rubi vermelho

Pra minha Estácio de Sá

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