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Participantes do 'BBB 19' são investigados por racismo

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância está apurando o caso de Paula e Maycon

Paula e Maycon, do 'BBB 19', são investigados por racismo
Paula e Maycon, do 'BBB 19', são investigados por racismo -

Depois das acusações de racismo e intolerância contra participantes do "Big Brother Brasil 19", Paula e Maycon, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância abriu uma investigação contra os brothers. Segundo nota da Decradi, um inquérito foi instaurado para apurar o ocorrido e as investigações estão sob sigilo.

Na madrugada desta segunda-feira, em uma conversa com Paula e Hariany, Maycon disse ter medo da religião de Gabriela e Rodrigo, que é de matriz africana, e afirmou que viu a sister "incorporando". Nesta manhã, as amigas repercutiram a conversa com o mineiro. Para Hariany, Paula confessou que sente pena do brother. "Credo, velho. Tadinho do Maycon vendo ela incorporada. Que medo.

Já na última semana os confinados fizeram mais declarações que incomodaram alguns espectadores. Durante a festa, enquanto Gabriela e Rodrigo dançavam ao som de uma canção de Jorge Aragão sobre identidade negra, Maycon disse ao Rodrigo que estava arrepiado ao ouvir "essas músicas esquisitas".

"Na festa eu sentei ali de boa e comecei a comer. Daí o Rodrigo e a Gabriela chegaram, ficaram um de costas pro outro, se abraçaram e começaram a fechar os olhos. Ouvi várias vozes falando comigo dizendo: 'não seja como eles'. Não só eles, mas todo mundo que é assim. Daí as vozes ficaram falando de Jesus Cristo".

Confira a nota da Rede Globo:

"Não fomos notificados, mas é importante pontuar que a Globo respeita a diversidade, a liberdade de expressão e repudia com veemência qualquer tipo de intolerância e preconceito, em todas as suas formas. Desde 2016 a emissora mantém no ar a campanha ‘Tudo começa pelo Respeito’, em parceria com UNESCO, UNICEF, UNAIDS e ONU MULHERES, que atua na mobilização da sociedade para o fortalecimento de uma cultura que não apenas tolere, mas respeite e discuta amplamente os direitos de públicos vulneráveis à discriminação e ao preconceito. Desta forma, é importante reiterar que qualquer manifestação pessoal, equivocada ou não, feita pelos participantes do programa, não reflete o posicionamento da emissora".