A funkeira Anitta lamentou ontem o incidente na comunidade Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo, que resultou na morte de nove pessoas com idades entre 14 e 23 anos, durante um baile funk na rua. "A única coisa que consigo pensar é que, se fosse alguns anos atrás, poderia ter sido eu, minha mãe e meu irmão uma dessas pessoas. Uma das coisas que a gente mais fazia quando eu estava começando a cantar era cantar em baile de favela. Sem palavras", escreveu no Instagram.
A funkeira atribuí a truculência policial ao preconceito. "E se tivessem entrado num super festival respeitado? Iam sair entrando atirando? Vários festivais respeitados que têm droga, um monte de gente dentro roubando. E aí, sai entrando atirando? Não sai, né, porque é diferente. Para as pessoas é 'vagabundo', 'música de baixo conteúdo', 'gente que não tem o que fazer'. É complicado o preconceito", opinou.
O baile da Dz7 reuniu no domingo cerca de 5 mil pessoas na comunidade de 100 mil habitantes no Morumbi, área nobre da cidade. Com a chegada da polícia, houve tumulto e nove pessoas morreram pisoteadas. Os policiais disseram perseguir dois bandidos em uma moto, o que testemunhas negam. Imagens de câmeras de segurança exibidas pela TV Globo mostraram a chegada de motos e carros da polícia e um PM lançando uma bomba de efeito moral no meio da rua.
Segundo o portal G1, testemunhas disseram que PMs impediram o socorro às vítimas. Um chamado feito ao Samu por uma mulher foi cancelado por um soldado dos bombeiros.
O baile da Dz7 reuniu no domingo cerca de 5 mil pessoas na comunidade de 100 mil habitantes no Morumbi, área nobre da cidade. Com a chegada da polícia, houve tumulto e nove pessoas morreram pisoteadas. Os policiais disseram perseguir dois bandidos em uma moto, o que testemunhas negam. Imagens de câmeras de segurança exibidas pela TV Globo mostraram a chegada de motos e carros da polícia e um PM lançando uma bomba de efeito moral no meio da rua.
Segundo o portal G1, testemunhas disseram que PMs impediram o socorro às vítimas. Um chamado feito ao Samu por uma mulher foi cancelado por um soldado dos bombeiros.