Dilsinho fala sobre sucesso nas plataformas digitais: 'Foi tudo o que sempre sonhei' MH

Considerado o maior nome da nova geração do pagode, Dilsinho lançou no início do mês o DVD Open House. Junto com o novo projeto, o carioca vem alcançando grandes números no Youtube e Spotify, e chegou a ser o artista masculino mais ouvido na plataforma. Na entrevista, Dilsinho fala sobre o DVD, as marcas impressionantes e projeto para carreira internacional. Confira!

Conta um pouco sobre a gravação do DVD 'Open House'?

Esse projeto tinha a responsabilidade de dar sequência a tudo o que a gente fez ano passado e eu realmente fiquei muito feliz com o resultado, ficou ainda mais grandioso do que eu esperava. Recife tem a cara desse projeto, porque a energia de Recife é incomparável. Eu produzi o musical desse projeto, participei do roteiro do show, da produção artística, da identidade visual do projeto. Depois que a gente vai vendo o resultado e as respostas das pessoas é muito gratificante. Não lembro de ter vivido um momento tão especial na minha vida quanto agora. Cada momento do show e desse DVD tem um pedacinho de uma coisa que eu gosto.

O projeto teve lançamento de música semanalmente. Você precisou fazer alguma modificação por causa da pandemia?

Não tinha como prever o que está acontecendo. Comecei a lançar semanalmente algumas músicas e foi o caminho. Sou um cara abençoado, as pessoas ouviram de casa as minhas músicas e eu fiquei muito feliz com todo o sucesso. Mas sinto muita falta de fazer shows, de ouvir as pessoas cantando. Ainda não tive essa oportunidade.

Você disse que 'Misturados' é a sua música favorita. Por quê?

É uma música romântica, que tem tudo a ver comigo, as pessoas me veem desse jeito. Cantando e falando de amor. E essa música tem tudo a ver com esse momento: a gente pode não estar presente agora, de corpo, mas os nossos corações estão misturados e nossos pensamentos estão juntos. Tenho certeza de que logo poderemos nos encontrar.

O DVD teve várias participações. Como você escolhe as suas parcerias?

Eu sou fã do Thiaguinho desde que comecei a cantar pagode, e foi emocionante para mim ter o astral dele dividindo uma música pela primeira vez. A dupla Henrique e Juliano tem uma maneira de falar de amor que eu me identifico muito e achamos uma música que, tanto eu quanto eles, nos identificamos demais, o público está curtindo muito nos ver juntos. E os caras do Atitude 67, sem palavras, só admiração por eles e pelo trabalho lindo que têm feito. O Marco é um grande parceiro, ele que compôs a 'Onze e Pouquinho' e está aqui comigo para somar.

Você é o cantor mais ouvido do Spotify Brasil e seus números no YouTube também impressionam. A que você acha que se deve esse sucesso?

Me sinto um privilegiado de poder representar a minha geração. A galera que faz som com muito amor e carinho. Acredito que eu seja um desses, que ama a música, que ama o que faz. Acredito também que de dez em dez anos a gente tem uma sofisticação da música em alguns segmentos. A gente teve os pagodes dos anos 90 e 2000, que foram muito fortes e serviram de referência pra tudo o que aconteceu depois. Fico muito feliz de poder virar referência para a minha geração. Foi tudo o que sempre sonhei e trabalhei muito para poder chegar aonde eu estou hoje. Tenho certeza de que é só o começo. Ainda quero realizar muitas coisas na minha carreira. Sou muito feliz com as pessoas que trabalham comigo, com os fãs. A gente não consegue nada sozinho.

Você recentemente falou que está investindo em uma carreira internacional, certo? O que você já está fazendo para isso e qual é o seu objetivo lá fora?

Em breve a galera vai ver Dilsinho com artistas de outros países. Tenho certeza de que vai tocar o coração de muita gente. O projeto que participei é com artistas latinos do mundo todo. Também sempre tive conexão com artistas latinos e tenho vontade de misturar os sons que faço aqui com os de lá. Em algum momento vamos achar um som que as pessoas vão se identificar. Isso sem eu perder as minhas origens.