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Amanda Coronha, semi finalista do 'The Voice', representa o novo R&B brasileiro

Cantora conquistou o público do reality em cada apresentação, destacando sua sonoridade.

Amanda Coronha
Amanda Coronha -
Amanda Coronha, a cantora e compositora carioca que se apresenta nesta terça-feira na semi final do The Voice Brasil, é mais uma representante do novo R&B nacional. O gênero musical que nasceu na década de 40, vem passando por uma transformação no Brasil e tem ganhado muita força nos últimos anos, principalmente pelo surgimento de grandes artistas como Iza e Luccas Carlos. Mostrando o crescimento e o novo momento do R&B no país, Amanda conquistou o público do reality em cada apresentação, destacando sua sonoridade.

“Desde que comecei a ter 'discernimento musical', descobrir o que eu gostava de ouvir, o R&B foi minha escolha. Eu queria aquela batida, aquela letra com sentimento, aqueles refrões, aquelas linhas melódicas. Então trouxe isso pro meu canto, inevitavelmente. É o que eu gosto de ouvir, é o que eu levo pra minha música, é a atitude que eu levo pros meus covers, independente do gênero musical, é o que eu sinto que combina mais com meu timbre também, além de tudo”, explica.

Sempre elogiada pela forma como adapta cada música a sua própria versão, Amanda atribui ao estilo musical a possibilidade de transmitir sua personalidade artística ao cantar: “O R&B tem uma atitude diferente, uma intenção diferente. Referências de jazz, hip hop, blues, soul dentro de um liquidificador e eu me jogo lá. É um gênero muito sensual, romântico e ainda assim muito blues! Tem muita tristeza nas composições, muito sentimento na voz, na produção.. você ouve e é a musica mais sexy do mundo, dá vontade de chorar e ser feliz ao mesmo tempo! É mágico. É exatamente o que eu quero passar com as minhas musicas.”

Além de representar esse novo movimento na cena musical brasileira, ela também carrega grandes referências internacionais e aposta na consolidação do R&B nacional.
“Eu escuto muito Erykah Badu, H.E.R, Lauryn Hill, Snoh Alegra, Sade, D’angelo. No Brasil eu vejo Luccas Carlos, Carol Biazin e a própria Iza, se destacando nesse gênero tão precioso. Aqui o rythm and blues vem mto misturado com o Rap, que eu ouço muito também. Estamos encontrando nosso lugar, a galera que insiste no R&B nacional. Não é fácil, mas no momento em que você descobre o que você ama, sua identidade, é só seguir em frente e deixar que o publico sinta toda essa verdade.” Completa.