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'Já me ferrei por amor para caralh*', revela Vitor Kley

Cantor, de 27 anos, fala sobre a música 'O Amor Machuca Demais', participação no 'Show dos Famosos' e namoro à distância com atriz portuguesa

Vitor Kley
Vitor Kley -
Rio - Depois de sucessos como "O Sol" e "A Tal Canção Para Lua" e canções sobre a beleza do amor, o cantor e compositor Vitor Kley, de 27 anos, dá uma guinada na carreira com a faixa "O Amor Machuca de Mais", que foi lançada neste mês. Com pegada de rock, ele traz composição que fala sobre sofrer por amor. No videoclipe, é acompanhado por nomes famosos do rock dos anos 2000, como Di Ferrero (NX Zero), Daniel Weksler (NX Zero), Lucas Silveira (Fresno) e Mari Moon. Em entrevista ao Meia Hora, o artista ainda fala sobre a participação no "Show dos Famosos", da Rede Globo, e namoro à distância com a portuguesa Carolina Loureiro.
MH: "O Amor Machuca Demais" tem pegada do rock dos anos 2000. O gênero faz parte da sua construção musical?
O rock talvez seja minha maior influencia. Os meus amigos mais próximos sabem como gosto de rock para surfar, para jogar futebol, ou para jogar videogame. Está sempre presente na minha vida, me acompanha desde moleque. Meus pais ouviam muito rock. Minha mãe é beatlemaníaca, muito fã, meu irmão é fã de rock americano da época do Fall Out Boy e Avril Lavigne. Chegou o momento de mostrar para o mundo (...) a minha veia do rock que estava guardada.
MH: Como surgiu a ideia de convidar nomes, como Di Ferrero, Lucas Silveira e Mari Moon para gravar o clipe?
O Di e o Daniel Weksler são brothers meus. O Dani gravou a batera de “O Sol”. A gente sempre se fala, troca carinho um com outro. Quando escrevi a música, eu pensei: “poxa, ia ser fod* se a gente conseguisse juntar os integrantes da época para representar”. O tema da música é emo rock, a levada está mais destorcida... O Lucas era um cara que sempre trocava ideias em festivais. A Mari Moon era um ícone da MTV. Fechou um puta time, fico feliz de as pessoas terem impacto ao ver o clipe e pensar: “caralh*, as pessoas que eu pirava e me representavam estão nesse clipe”.
MH: "O Amor Machuca Demais" é diferente das canções que você lançou anteriormente. Por que?
É engraçado que eu falo de um tema que nunca falei. Tem uma mudança. O cara que falava que o amor era um segredo, o amor de forma positiva, agora fala do amor machucar demais, estranho, né? Ao mesmo tempo, é legal que estou falando de coisas diferentes, coisas que eu fui vivenciando nesse tempo maluco de pandemia e que acabaram me influenciando.
MH: Chegou o momento de cantar o desamor também?
Sentir que o amor também nos faz sofrer é uma coisa legal. Se você pegar pelo titulo, pode ser algo não muito positivo. Mas se eu te perguntar: você já se ferrou por amor? Tenho certeza da sua resposta… A gente está falando de coisas que as pessoas vivem. Já me ferrei por amor para caralh* e meu irmão também, que foi quem me influenciou. Estava vendo ele sofrer com aquilo, acabou me influenciando. A gente canta pelo sentimento das pessoas. Isso é legal. Estamos cantando o desamor mesmo.
MH: O amor e desamor caminham de mãos dadas?
Total. Quem ama, também sofre.
MH: Além da música, você está na TV com o "Show dos Famosos". Como está sendo a experiência?
Está sendo muito legal. Confesso que, no início, estava com medo. E, caramba, o "Show dos Famosos" é uma trabalheira. É o lugar em que eu mais trabalhei na minha vida. Horas e horas de estudo.
MH: Está feliz com o resultado?
Demais. O lance da Pitty que rolou. Consegui fazer o pessoal de casa ficar feliz, se divertir. Esse é o intuito. Aprendi coisas novas sobre caracterização, sobre corpo e gestual, aprendi que meu timbre de voz pode chegar a outros lugares. Está sendo muito legal, muito trabalhoso, mas estou feliz. Achava que ia mal para caramba, mas queimei a língua. A galera está curtindo. A equipe é maravilhosa. É uma parada muito diferente do Vitor Kley, mas que vale a pena o desafio.
MH: E o namoro à à distância com a Carolina Loureiro. Como está essa ponte aérea Brasil-Portugal?
É muito louco porque, ao mesmo tempo que é difícil, é legal. Na saudade, você acaba criando uma fortaleza de amor tão grande, uma vontade de se ver que quando você encontra a pessoa, você fica irradiante como nunca antes. Sempre quando passo pelo portão de desembarque do aeroporto e encontro a Carol, eu penso: “caraca é a mulher da minha vida”. Saio correndo para dar um abraço nela, a gente se beija e é uma alegria.
Vitor Kley Divugação
Vitor Kley Divulgação
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