Uma das apresentações de teatro mais emocionantes do País deve voltar com tudo em 2022. O espetáculo “Paixão de Cristo”, cancelado no ano passado em função da pandemia de covid-19 e impossibilitado de ser encenado neste ano pelo mesmo motivo, está nos planos do ator e diretor Gustavo Bechara para o ano que vem.
“Faço a ‘Paixão de Cristo’ há mais de 20 anos. Tenho muito carinho por esse projeto e venho trabalhando para reunir um elenco e montar um cenário que esta peça tanto merece”, declara Bechara.
A realização do espetáculo em 2022 deve ser confirmada entre janeiro e fevereiro. A apresentação deve ocorrer no dia 15 de abril (Sexta-feira Santa), em Niterói (RJ), mesmo local da peça cancelada em 2020.
A montagem conta a história de Jesus Cristo – da anunciação do Anjo Gabriel à Maria à ressureição após a crucificação.
“É um projeto importantíssimo, pois, além de artístico, é social. São 200 atores, 300 pessoas contratadas, uma cidade cenográfica erguida ao ar livre. A apresentação transborda muita fé e emoção para todos os públicos e crenças”, pontua o diretor.
“Espero que seja possível encenar o espetáculo em 2022, pois terá muito mais emoção depois de tudo o que vivemos nesta pandemia”, acrescenta.
Em outras temporadas, a peça foi marcada pela grandiosidade, com um palco no meio da cidade cenográfica, cujas dimensões atingiam 45 metros de comprimento por 25 metros de altura.
Atores consagrados, como Thiago Lacerda, Caio Blat, Marcelo Serrado e Zezé Motta, já participaram da montagem. As apresentações costumam reunir multidões de aproximadamente 30 mil pessoas.
Apaixonado por espetáculos populares, Bechara também se notabiliza por encenar e dirigir peças do dramaturgo inglês William Shakespeare e por liderar a Feira do Empreendedorismo Artístico (FEA). Ele também dirigiu e atuou na peça “Nascimento de Jesus em Cordel”, encenada aos pés do Cristo Redentor, no Corcovado, quando o Papa Francisco visitou o País durante a Jornada Mundial da Juventude.
“Vamos entregar um lindo espetáculo da ‘Paixão de Cristo’ em 2022 para compensar os dois anos sem a apresentação desta história de amor e sacrifício pela humanidade”, destaca o artista.