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Felipe Araújo sobre parceria com Thiaguinho em 'Sábado e Domingo': 'Cara gigantesco'

Cantor fala sobre projeto que une sertanejo, pagode e futebol, analisa melhores momentos da carreira, relembra nascimento do filho e revela planos

Felipe Araújo e Thiaguinho
Felipe Araújo e Thiaguinho -
Cheio de novidades para 2022, Felipe Araújo divulgou recentemente o pagonejo “Sábado e Domingo'', parceria inédita com Thiaguinho. Divertida, a canção encabeça a segunda parte do “Clube do Araújo”, projeto que une sertanejo, pagode e futebol e que reúne lançamentos audiovisuais e de áudio, via Universal Music, série original do Globoplay e turnê pelo país. Em entrevista ao MEIA HORA, o cantor comenta o lançamento, analisa melhores momentos da carreira e fala sobre planos.
Como surgiu a parceria com Thiaguinho?
Essa parceria está para acontecer há um bom tempo. Sempre tive vontade de convidar o Thiaguinho para participar de um projeto por ser um grande cantor e referência para todos nós. Ele só lança músicas que acabam com nosso coração, né? É um dos maiores artistas desse Brasil, além de ser referência em comportamento e estilo. O Thiago é um cara gigantesco. Não estou chamando de velho, mas sou fã desde criança. Era fã do Exaltasamba desde que eu tinha 8 anos de idade… Dali para frente, virei fã do Thiaguinho compositor também. Ele é quem compõe a maioria dos seus sucessos.
Já eram amigos?
Ele é um grande amigo, conheço há alguns anos. Esse feat tinha que acontecer no "Clube do Araújo" porque é o projeto da minha vida, leva o meu nome, identidade e paixões, que são o futebol, o sertanejo e o pagode. Fazer essa mistura sem o Thiaguinho participando, não seria a mesma coisa.
O que você destaca em ‘Sábado e Domingo’?
É o nosso carro-chefe. Acredito muito nessa música porque tem uma história divertida, fala de amor de uma forma irreverente, tem um quê de brincadeira. Tenho certeza que muita gente se identifica e já passou por isso. Na música, o casal está acertando como eles vão fazer para namorar: “Olha, tal dia, eu vou jogar futebol com os amigos, quinta, eu tenho que ficar com minha mãe, sexta, eu tenho pagode, mas sábado e domingo, eu sou todo seu”. Tenho certeza que muita gente já passou por essa situação.
E o que Felipe Araújo prefere fazer aos sábados e domingos?
Prefiro trabalhar, principalmente no momento em que a gente está vivendo. Praticamente dois anos de incertezas, de poucos shows... Antes da pandemia, passei cinco anos trabalhando todos os finais de semana. Sábado e domingo é a segunda e terça do cantor (risos).
Por que unir sertanejo, funk e pagode no projeto "Clube do Araújo"?
São paixões da maioria dos brasileiros, né? O futebol já ajudou demais na minha carreira, eu ouço pagode desde que me entendo por gente e o sertanejo está na minha essência, no meu sangue. Esse projeto é muito verdadeiro, as pessoas identificam isso. A energia está bem intensa. E ele foi ficando cada vez maior, fui convidando meus parceiros para participar: dez artistas do pagode e dez jogadores de futebol.
Se tornou um projeto grandioso...
Era um projeto para ser uma festa, depois virou uma série porque a gente precisava mostrar os bastidores. A série está bombando no GloboPlay, agora, em março, sai a segunda temporada. Isso também virou um DVD, que eu gravei no Mineirão, um templo do futebol e da música. Grandes artistas do Brasil já tocaram lá. No final de tudo, isso vai virar uma festa que vai rodar o Brasil inteiro, sempre com alguns dos participantes do DVD ou da série. A gente vai rodar o Brasil inteiro levando muito samba, sertanejo e futebol.
A turnê vem para o Rio?
Com certeza, preciso urgente fazer o “Clube do Araújo” no Rio, uma terra que sempre abençoou meus projetos. O “Clube”, na verdade, começou no Rio, quando gravei a música “Atrasadinha”, com o Ferrugem. Ali, foi a primeira vez que pude misturar o pagode com sertanejo, tive coragem de fazer quando ninguém fazia e deu muito certo. Tudo começou aí.
Consegue pensar no TOP 3 momentos da sua vida e carreira?
Na minha carreira, em 2016, gravei meu primeiro DVD com a participação de uma galera que sou fã, como Zezé di Camargo e Luciano, e lancei "A Mala é Falsa", meu primeiro sucesso. Já 2019 foi o ano mais importante da minha vida porque nasceu meu filho. Foi quando descobri o amor de verdade e vi sentido na vida. Ao mesmo tempo, estava tocando bastante “Atrasadinha” e fui coroado com diversos prêmios. O terceiro momento é o que estou vivendo agora. Estou botando em prática o maior projeto da minha vida.
O que espera de 2022?
Tenho muita fé de que as coisas vão voltar ao normal em 2022. A gente está mais perto de acabar logo com essa pandemia do que do começo. Os shows vão voltar como eram antes, em 2019, aquela correria louca de fazer mais de 20 shows por mês, se Deus quiser.
Felipe Araújo e Thiaguinho Divulgação
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