'Imagina lotar o Maracanã', vislumbra o Menos é Mais

Grupo fala sobre a versão completa do audiovisual, 'Conf!a (Ao Vivo)', faz balanço sobre a carreira e mais; confira!

Grupo Menos é Mais
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Referência no pagode, o Menos é Mais lançou a versão completa do audiovisual, 'Conf!a (Ao Vivo)', na última sexta-feira. A segunda parte do DVD gravado em Brasília no ano passado conta com participações especiais de Matheus Fernandes, Marília Mendonça, João Gomes e Raça Negra. Em entrevista ao Meia Hora, os integrantes do grupo, Duzão, Jorge, Goes, Paulinho e Ramon, falam sobre o novo trabalho, fazem planos profissionais e revelam como é a convivência deles. Confira! 
Esse novo trabalho de vocês se chama 'Confiar'. Qual a inspiração pra esse nome? 
Jorge: Confiar é similar a um termo que a gente usa para falar sobre acreditar nos sonhos, desejos. A gente precisou confiar uns nos outros, na força do nosso trabalho e nas músicas para chegar onde chegamos. Esse novo projeto audiovisual é uma realização.

Essa segunda parte desse projeto tem as participações de João Gomes, Matheus Fernandes, Raça Negra e um feat com a Marília. Como é feita essa seleção das músicas e as parcerias?
Goes: Esse DVD foi criado ao longo de vários meses. E tudo começa a partir da escolha das músicas. Elas escolhidas, a gente imagina como ficariam na voz de outras pessoas. A escolha dos artistas é não só pelo talento deles, mas pela afinidade musical que temos com eles e até mesmo pela relação fora dos palcos. Uma curiosidade desse trabalho também é que a maioria das músicas nós compomos juntos. 
Vocês são de Brasília e esse trabalho foi gravado no Ginásio Nilson Nelson, que é de lá. Qual a emoção de voltar às origens e mais famosos ainda? 
Jorge: Com certeza é uma emoção enorme. A gente tem muito amor por Brasília. As pessoas de lá são muito fãs do grupo. A gente já fez shows pela Europa, Estados Unidos, mas decidimos gravar esse DVD em Brasília exatamente para mostrar esse momento de consolidação  e voltando às raízes. Foi um momento único pra gente.

É uma responsabilidade grande ser a trilha sonora do churrasco da galera? Sentem uma pressão de entregarem uma qualidade ainda maior a cada trabalho? 
Goes: Sentimos, mas é uma pressão boa, é um desafio. O Menos é Mais gosta de ser desafiado. Essa responsabilidade de ser a banda do churrasco alimenta nossa vontade de fazer um bom trabalho, de ter músicas que passem mensagens e muita alegria para a galera. É uma forma de nos incentivar a alcançar novos objetivos e metas. 
Vocês tem números muito expressivos. São mais de 6,2 milhões de ouvintes mensais no Spotify e cerca de 1,7 bilhões de views gerais no YouTube. Ainda assusta ver o quanto de gente consome o trabalho de vocês?
Jorge: Assusta muito. Mas confesso que em 2020 me assustou mais. Quando a gente começou a fazer música, a gente não tinha dimensão de quem éramos. E isso é bom porque a gente acaba se surpreendendo. A gente chegou a lugares que nem imaginávamos, vivemos muitas coisas e faríamos tudo de novo. Tudo aconteceu muito rápido. E a verdade é que a gente espera se surpreender cada vez mais com esses números e torcemos pra eles sempre aumentarem (risos). 
Nesses seis anos de carreira, vocês já cantaram com vários artistas. Alguns deles foi mais especial?
Pablo: Teve um evento que o Duzão cantou com o Gusttavo Lima. Foi muito legal. Mas toda vez que dividimos palco com algum artista, a gente fica nervoso, com frio na barriga. De marcante teve o Bruno, do Sorriso Maroto, o Dilsinho. 

Duzão: Eu tenho um momento marcante com o Tiee. Eu fui a um pagode dele, quando ele estava estourado. Estava na plateia. Ele me olhou e disse que me conhecia. Em uma outra oportunidade, ele me chamou para subir ao palco e cantar com ele. Foi bem especial. 
Vocês já conquistaram muitas coisas nesses seis anos de carreira. Falta alguma coisa? 
Jorge: A gente vislumbra continuar com nosso trabalho e que ele mantenha a qualidade. Mensurar conquistas é até pouco pro que a gente vive. Não somos apenas números, somos pessoas que estão na estrada e que sobrevivem da música. Mas queremos fazer mais canções, parcerias, chegar ao top 10 das plataformas de streaming, mais viagens nacionais e internacionais. A gente hoje entende o quanto o Menos é Mais representa para o pagode. Imagina lotar o Maracanã aí no Rio? Seria incrível! 

Como é a relação e convivência de vocês?
Duzão: Aqui somos igual qualquer família. Uma hora a gente está se amando e na outra se batendo (risos). Mas sempre pensamos no melhor para o Menos é Mais. A verdade é que a gente vai amadurecendo com o tempo, vai entendendo as diferenças e respeitando elas. A gente se dá muito bem. 
Grupo Menos é Mais Jhonnathas Franco / DivulgaÇÃo
Grupo Menos é Mais Jhonnathas Franco / Divulgação