Rio - Foi lançado nesta sexta-feira (23) o álbum póstumo de Elza Soares, "No Tempo da Intolerância". A cantora, que morreu aos 91 anos em janeiro de 2022, começou a trabalhar no disco em 2019, logo após o lançamento de "Planeta Fome".
O novo projeto é definido como "um verdadeiro manifesto que evoca a luta contra intolerâncias e reforça, mais do que nunca, o protagonismo feminino." O álbum, composto por 10 faixas, foi construído a partir do caderno secreto de Elza e comandado por Pedro Loureiro, empresário da cantora.
Além das composições próprias da artista, o trabalho conta com letras de outras artistas. A música "Rainha Africana" foi composta por Rita Lee, que faleceu no último mês de maio, com melodia de Roberto de Carvalho, enquanto "Feminelza" foi um presente da cantora Pitty.
"Mulher pra Mulher" é uma composição de Josyara. Há ainda a regravação de "Quem Disse", de Isabela Moraes. O álbum conta, também, com "No Compasso da Vida", música construída a partir de uma gravação inédita deixada por Dona Ivone Lara (1921-2018).
Além destas, outras cinco faixas completam o disco: "Intro: Justiça", "No Tempo da Intolerância", "Pra Ver se Melhora", "Coragem" e "Te Quiero".
Considerada uma das maiores artistas do Brasil, Elza Sores morreu, aos 91 anos, no dia 20 de janeiro de 2022 por causas naturais. A data escolhida para o lançamento de "No Tempo da Intolerância", 23 de junho, é também o dia em que a "Voz do Milênio" nasceu.
