Rio - Claudia Ohana, de 60 anos, abriu o jogo sobre seus papéis mais marcantes ao longo da carreira de atriz. Após encerrar sua participação na novela "Vai na Fé", da TV Globo, a artista foi a convidada do "Conversa com Bial" deste sábado, e foi sincera ao comentar a parceria com José Wilker em "A Próxima Vítima" (1995).
"Ele foi um dos pares românticos mais incríveis. E olha que a gente não se amava, não se dava bem e tal... Não era uma pessoa amiga minha. Mas em cena... Era de uma intimidade, de uma inteligência, era muito incrível", relembrou a global.
A atriz ainda criticou a reação que o público teve a cenas de violência contra as mulheres que eram mostradas na novela escrita por Silvio de Abreu. Na trama, Claudia era a vilã Isabela, uma mulher que se envolvia em um romance com Marcelo (Wilker), marido de sua tia Francesca (Tereza Rachel). A traição veio à tona no casamento de Isabela com Diego (Marcos Frota), que empurrou a noiva de uma escada.
"Apanhava bastante, e as pessoas ficavam muito felizes. O Brasil parou para ver aquela cena da escada. Hoje em dia, não se pode fazer uma cena dessa. Espancar uma mulher porque ela traiu? Imagine se a mulher espancasse todo homem que a traísse? O mundo mudou muito e que bom", declarou Claudia.