O caso envolvendo a relação profissional entre a atriz Larissa Manoela e seus pais roubou a atenção do noticiário de celebridades nas últimas semanas. Em entrevista ao programa 'Fantástico' da TV Globo, a atriz fez diversas revelações sobre como a gestão da sua carreira feita por seu pai e sua mãe desgastou a relação pessoal entre ela e seus genitores. Além da discussão sobre o controle das finanças, um tema inusitado acabou vindo à tona e ganhando parte do debate: uma denúncia de intolerância religiosa.
O programa da TV Globo exibiu no último domingo uma mensagem em que Larissa recebeu xingamentos da própria mãe, Silvana Tasques, ao desejar um simples 'Feliz Natal' via celular em dezembro passado. Porém outro fato chamou a atenção nessas mensagens e, mesmo não tendo sido exibido na TV, chamou a atenção do colunista Lucas Pasin, do UOL: Silvana se refere a família de André Luiz Frambach, namorado de Larissa, como "macumbeiros", claramente extravasando os limites de uma livre manifestação de ideias, cometendo o crime de intolerância religiosa.
No último fim de semana, Silvana, mãe de Larissa, concedeu entrevista ao SBT, mas essa questão em particular ainda não tinha vindo a público. A entrevista a Chris Flores, do ‘Fofofalizando’, no entanto, não escapou de críticas e acusações de ser demasiadamente complacente com a versão de Silvana. O assunto foi destaque de uma das edições desta semana da ‘Resenha do MEIA’, live vespertina do jornal em parceria com o Portal iG.
O programa da TV Globo exibiu no último domingo uma mensagem em que Larissa recebeu xingamentos da própria mãe, Silvana Tasques, ao desejar um simples 'Feliz Natal' via celular em dezembro passado. Porém outro fato chamou a atenção nessas mensagens e, mesmo não tendo sido exibido na TV, chamou a atenção do colunista Lucas Pasin, do UOL: Silvana se refere a família de André Luiz Frambach, namorado de Larissa, como "macumbeiros", claramente extravasando os limites de uma livre manifestação de ideias, cometendo o crime de intolerância religiosa.
No último fim de semana, Silvana, mãe de Larissa, concedeu entrevista ao SBT, mas essa questão em particular ainda não tinha vindo a público. A entrevista a Chris Flores, do ‘Fofofalizando’, no entanto, não escapou de críticas e acusações de ser demasiadamente complacente com a versão de Silvana. O assunto foi destaque de uma das edições desta semana da ‘Resenha do MEIA’, live vespertina do jornal em parceria com o Portal iG.
Esta semana, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro abriu uma investigação contra Silvana, mãe de Larissa Manoela. O crime em questão, não é nenhuma novidade para o povo brasileiro. Um relatório sobre Intolerância Religiosa no Brasil, na América Latina e no Caribe, publicado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas e pelo Observatório das Liberdades Religiosas, com apoio da Unesco no Brasil, apontou um aumento desses casos no país. Os dados do relatório indicaram que as religiões de matriz africana, mesmo sendo uma minoria, são as mais atingidas pela intolerância.
A intolerância religiosa é uma das chagas que o Brasil precisa encarar de frente e, neste sentido, a arte pode ser uma importante aliada. Dois artistas cariocas Luciano Bom Cabelo e João Martins uniram suas vozes na canção “Povo de Santo”, que foi lançada nesta sexta-feira (25), em todas as plataformas digitais, além do clipe oficial disponível no Youtube. A obra traz o debate provocativo sobre racismo religioso, sobretudo em tempos em que a intolerância é convertida em impunidade.
Sobre os artistas
João Martins
Um dos grandes nomes da nova geração do samba, João começou sua carreira nas rodas do Rio de Janeiro transitando entre a Lapa e o subúrbio com seu banjo. Além dos três álbuns autorais, já teve obras gravadas por nomes como Diogo Nogueira, Samba do Trabalhador, Revelação e Renato da Rocinha, e é autor de canções tocadas em todas as rodas de samba da cidade, como “Lendas da Mata (O Saci Rodopiou)”. E junto de Luciano Bom Cabelo assina “Povo de Santo”.
Luciano Bom Cabelo
Bom Cabelo Sambista, compositor e cantante - como ele mesmo diz - o artista tem um timbre de voz forte oriunda dos principais terreiros de samba do Rio de Janeiro como como “Renascença” ,“Beco do Rato", "Terreiro de Crioulo", "Criolice", "Samba do Barão", "Jacutá do Samba" e "Festa da Raça". Devoto de Almir Guineto, o cantor e compositor já dividiu o palco com grandes nomes como Jorge Aragão, Wilson Moreira, Nei Lopes e Leci Brandão. Reconhecido como grande representante de compositores da nova geração de sambistas, junto de João Martins assina “Povo de Santo”.