Com parcerias com nomes como Nego do Borel, Luísa Sonza, Ludmilla, Belo, Tati Zaqui e Hungria Hip Hop, PK vai se firmando como um dos funkeiros mais versáteis da atualidade. Cria das rodas de rap e batalhas de MC, o cantor mostra que o funk pode quebrar barreiras. Só com a música Quando a Vontade Bater, PK ultrapassou as fronteiras do continente e entrou nos rankings de streaming da Europa. Em entrevista à coluna, ele fala sobre a influência do rap na sua vida, parcerias e planos futuros. Confira!
Nas suas parcerias, você sempre busca combinar gêneros musicais diferentes. Qual é o segredo para que essa mistura dê certo?
Eu acredito que música boa combina com música boa, o segredo é não errar a medida. Se temperar muito, estraga. Se temperar pouco, fica sem sabor.
Você tem parcerias com diferentes cantores. O que faz você escolher um cantor para fazer um feat?
Como eu componho as músicas, imagino qual cantor se encaixaria de melhor forma em cada uma delas, além de ser fã das pessoas escolhidas.
Com qual gênero musical ou cantor você ainda não fez parceria, mas gostaria muito de fazer?
Não fiz com ninguém do reggae, música eletrônica. Queria fazer algo com Seu Jorge, com Vintage Culture.
Você também compõe as suas músicas. O que te inspira? Como é o processo de criação de uma música para você?
Eu escrevo sobre tudo aquilo que eu estou vivendo, sobre tudo aquilo que eu vejo acontecer. Às vezes, estou tomando banho, vem algo na mente, eu saio correndo e anoto (risos).
Suas músicas ultrapassaram fronteiras e chegaram até na Europa. Por que você acha que as pessoas curtem tanto o seu som?
Eu não sei ao certo, mas talvez seja essa musicalidade de misturas e o funk ter alcançado maior procura lá fora.
Você começou a cantar em batalhas de MC. Quando decidiu ir para o funk e por quê?
Comecei nas batalhas de MCs porque a minha primeira paixão foi a rima. O funk sempre esteve presente na minha vida, as minhas primeiras músicas sempre tiveram o funk como base junto ao rap.
Qual é a experiência da época das batalhas de rap que você carrega até hoje?
As batalhas foram essenciais, todos os fundamentos eu levo comigo, como se portar no palco e toda base de um rapper.
Em qual momento você percebeu que estava famoso? Isso te assustou?
Não sei ao certo, mas eu sempre levei numa boa. É sinal de que o que faz sentido para você também faz sentido para alguém e a gente tem que ser muito grato pelo reconhecimento do nosso sonho.
A gente está vivendo um ano atípico. Qual ensinamento ou aprendizado você tirou de 2020?
Valorizar as pessoas que você ama e estar sempre preparado para o inesperado.
E quais são seus planos para quando tudo voltar ao normal?
A gente tem que, primeiro, conseguir logística de reagendamento dos mais de 100 shows nossos que foram adiados. Depois, iniciar nossa nova turnê e dar seguimento aos lançamentos.