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'Eu acho que não perdoaria a Rita, não', afirma Tierry

À coluna, o cantor fala sobre o sucesso da música e faz planos para o ano que vem

Tierry
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"Ôh, Rita, volta, desgramada! Volta, Rita, que eu perdoo a facada. Ôh, Rita, não me deixa. Volta, Rita, que eu retiro a queixa". Com certeza, você já ouviu ou cantarolou esse trecho da música Rita, de Tierry. O hit é sucesso absoluto e conquistou até Neymar. À coluna, o cantor confessa que se surpreendeu com o sucesso da canção, revela se perdoaria a Rita, fala sobre os sintomas que teve do coronavírus e faz planos para o ano que vem. Confira! 

"Rita" é um sucesso absoluto. Você imaginava que a música teria toda essa repercussão?

Olha, me surpreendeu. Costumo fazer música para que ela viralize. Para que a gente não precise gastar tanto para chegar nas pessoas. Mas fiquei surpreso que ela tenha tido essa proporção nacional.

Até o Neymar compartilhou a canção. Teve algum outro famoso que você viu cantando sua música que te deixou de queixo caído?

O Lázaro Ramos. Foi um cara que eu fiquei muito feliz de ter visto cantando, dançando. Ele curtindo a música. Foi muito top, de verdade.

Em uma entrevista, você disse que a "facada", na verdade, seria uma forma de dizer que a pessoa foi traída. É isso mesmo? Você já tomou uma facada dessas?

A facada, realmente, é no sentido figurado. Mas é óbvio que todo mundo ia pensar no literal. E pode ser literal também. Mas a facada, no sentido literal, nunca aconteceu comigo. Sobre uma facada dessa, no sentido figurado, eu não sei. Mas todo mundo fala que o corno é o último a saber (risos).

Você perdoaria a Rita, Tierry?

Cara, eu acho que não perdoaria a Rita, não. Nunca digo nunca, mas eu acho que facada é demais.

Acredita nesse amor que perdoa tudo?

Eu não acredito. Aí, já é falta de amor, nesse caso da música. Falta de amor próprio.

Você tem a música "Já Peguei Coisa Pior", que faz até referência ao coronavírus. O que você já pegou de pior?

Acho que o que peguei de pior foi o coronavírus. É óbvio que teve alguns relacionamentos tóxicos. Acho que todos nós já tivemos. A música "Já Peguei Coisa Pior" faz referência a esses relacionamentos tóxicos que chegam perto do corona, mas que não conseguem, sem dúvida, ultrapassar. Apesar de que, a gente vê muito feminicídio e mulheres também que acabam fazendo loucuras e tirando a vida de seus companheiros. Então, tem gente que chega ao nível do coronavírus.

Você tem algumas músicas com duplo sentido. Acha que o público acaba mais se identificando com suas músicas por isso?

Essa questão do duplo sentido, da surpresa é uma das coisas peculiares do meu trabalho. É o que faz as pessoas quererem saber o final da história, como ela vai se desenrolar. Então, acho que isso acaba prendendo eles. E ele é um dos pontos de sucesso do meu trabalho.

Você é essa pessoa divertida que mostra ser em seu dia a dia?

Resolvendo as coisas, eu sou muito sério. Mas, no geral, sou divertido, sim. Gosto muito de dar risada, de fazer resenha com os amigos. De colocar apelido neles. 

Você contraiu Covid-19. Como foram seus sintomas? Vi que você ficou com parte do pulmão comprometido. 

Eu tive dor de garganta, febre, dor no corpo, bastante tosse. O que mais me deixou preocupado foi esse cansaço que a Covid-19 dá. Fiquei com 20% do pulmão comprometido ou mais. Porque, depois, eu não fiz mais a tomografia e eu senti que os sintomas de tosse aumentaram uma época. Assim, eu estou sem o vírus hoje. Mas tendo que combater essas sequelas que foram deixadas pelos vírus.

Além de cantor, você é um grande compositor. Marília Mendonça, Gusttavo Lima, Luan Santana, Lucas Lucco, por exemplo, já gravaram canções suas. Como é para você ver artistas de nome fazerem sucesso com músicas suas? Dá orgulho?

Dá muito orgulho. Porque você fazer parte desses grandes artistas, a nível nacional, você conseguir agregar na carreira deles, fazer parte da história deles é uma coisa eterna. Ano passado mesmo, tive em "Cem Mil" (cantada por Gusttavo Lima) a música mais tocada do país, ganhei o Carnaval com a Ivete (Sangalo) com o "Mundo Vai" e é uma honra muito grande. Acabei de participar do DVD das Coleguinhas (Simone e Simaria), do Lucas Lucco. Antes, eu só participava com as músicas e, agora, eu participo com a minha voz. Isso é uma realização muito grande.

É complicado você estourar em meio à pandemia? Porque isso não te permite fazer tantos shows, ter o contato com o público que todo artista gosta de ter... Acaba sendo um pouco frustrante?

Sem dúvida. Eu queria muito estar fazendo shows. Se não fosse pela pandemia, eu estaria sem data. Já estou sem data com a pandemia, na verdade, porque tem alguns lugares em que já está podendo fazer show com público reduzido ou show em lounges. Estamos fazendo isso já. Estamos saindo um pouco das lives, as lives deram um pouco uma cansada. Então, é frustrante. Não vejo a hora que a gente tenha uma vacina, para que possa normalizar tudo, que esteja todo mundo imune, para voltarmos a fazer shows como sempre foi: lotado de gente.

E como está seu coração, Tierry? Está solteiro, namorando?

Eu agora estou solteiro. Eu acabei de terminar um relacionamento de nove anos com a mãe do meu filho. E, agora, estou curtindo um pouco a solteirice.

Quais são seus planos para o ano que vem?

Quero gravar um DVD lotado de gente, com algumas participações de quem eu sou fã. Já estão na minha cabeça, mas eu vou deixar para falar com você de novo em outra oportunidade. Quero fazer muitos shows, organizar minha vida.

 

Tierry Divulgação
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