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Israel, da dupla com Rodolffo, fala sobre sucesso de 'Batom de Cereja': 'A música caiu no gosto do pessoal'

À coluna, o cantor ainda fala sobre a participação do amigo no 'Big Brother Brasil 21', da TV Globo

Israel
Israel -
A música tema do 'Big Brother Brasil 21' sem dúvidas é 'Batom de Cereja', de Israel e Rodolfo. Na casa mais vigiada, a canção ganhou até coreografia. Fora do confinamento, a 'moda' é mais tocada em streaming no Brasil. À coluna, Israel fala sobre a repercussão do hit, a participação do amigo no programa, o convívio com os filhos, Maria Eduarda, de 11 anos, Israel Filho, de 7 anos e Maria Cecília, de dois meses, e a mulher Laís, de 27 anos, e muito mais. Confira a entrevista! 
- A música 'Batom de Cereja' virou tema do 'BBB 21'. O que achou desse 'boom' da canção? É a música mais ouvida no Brasil.

Graças a Deus o povo curtiu. Tá sendo maravilhoso esse retorno da música. A gente nunca tinha chegado nesses números, nem perto, na verdade. Está sendo muito importante esse sucesso para o pessoal conhecer nosso trabalho. Eu estou feliz demais com tudo isso.  
- Lá no BBB 21 fizeram até coreografia para a canção. Você já entrou nessa dancinha?
Olha, eu até tentei. Mas eu sou mais duro pra dançar, mais tímido (risos). 
- A música estourou em meio a uma pandemia. Acaba sendo um desafio maior, já que vocês não podem fazer show, ver as pessoas cantando junto com vocês...?
Esse é o principal motivo de fazer música nova: chegar nos palcos, ver as pessoas conhecendo a música da gente, cantando junto. Mas por outro lado, estamos ganhando novos fãs, alcançando novos estados. E através dessa música, as pessoas tem buscado mais sobre a gente. Já subiu bastante o consumo dos nossos trabalhos antigos. Tem DVD nosso, por exemplo, que subiu 20% a procura. O pessoal tá conhecendo e tá gostando. Isso é maravilhoso. 

- E porque você acha que foi essa música que mais bombou? 
Nessa música, especialmente, é o ritmo da moda. Praticamente todos os artistas gravaram a 'pisadinha', que contagiou o Brasil inteiro. E teve o a mais, né? A música caiu no gosto do pessoal do Big Brother, eles começaram a cantar, fizeram coreografia. E as pessoas que assistem o reality acabaram curtindo também... O resultado foi esse: a música estourou. 


- E como você tem lidado com o isolamento social? Tem passado muito tempo com sua família, imagino. Como está sendo essa rotina com eles?
To no céu. É que quando tive meu primeiro e segundo filho, eu estava na correria, fazendo show. Desta vez, com a Cecília, eu estou conseguindo acompanhar. Estou cuidando dela, dos meus outros filhos, estou lavando vasilha, arrumando casa, fazendo comida. Mas eu to gostando mesmo é de cuidar da bebê: troco fralda, dou banho. É a primeira vez que estou tendo esse contato mais próximo. Infelizmente essa doença deve durar mais um tempo, mas por outro lado esse convívio familiar tem sido maravilhoso. 

- Pretende ter mais filhos?
Não, fechamos a fábrica.

- Você perdeu seu pai, o empresário Antônio Oliveira Ribeiro, de 57 anos, para a Covid-19. Isso fez com que você e sua família temessem mais a doença? Como estão sendo os cuidados por aí?

A gente se isolou em março do ano passado. Meus pais moram em uma chácara. Eles mandaram a gente ir pra lá na época e ficamos isolados lá. Passamos um ano inteiro juntos, nos divertimos muito. Infelizmente, perdi meu pai pra essa doença. E a gente que fica redobra os cuidados, mesmo já tendo adotado eles há bastante tempo, sabe? É triste a gente ver tanta aglomeração, enquanto várias famílias choram a morte de seus entes. Então, a gente que teve casos próximos da doença na família, que perdeu pessoas queridas, fica com mais medo da Covid-19 do que as pessoas que estão na bagunça.

- O que você está achando da participação do Rodolffo no BBB? Rola um ciúme da relação dele com o Caio lá? 
Não to com ciúme, não (risos). No começo os dois estavam sendo a alegria da casa, né? E eu estou gostando muito da participação do Rodolffo. Ele é uma pessoa muito verdadeira, é engraçado, observador. Ele está sendo lá exatamente o que ele é aqui fora. Eu conheço ele há 25 anos.

- Acha que vai ser positivo pra dupla depois que o Rodolffo sair do reality? 
Acho que já está sendo. A 'Batom de Cereja' bombou. E a gente vai se adaptando enquanto ele está lá dentro da casa. O Rodolffo sempre foi mais ligado com as redes sociais. Eu, agora, estou precisando me envolver mais nessa parte para entregar os conteúdos da dupla, tenho estudado e aprendido muito. É uma coisa nova e muito legal. Mas ainda sou iniciante (risos).
- E como está sendo isso de ler esse monte de comentários que tem nas redes sociais, ainda mais pra você que não era tão ligado nisso?
Olha, eu estou nessa fase de lidar com hater. Não consigo não ler esses comentários. Eu ainda to achando ruim (risos). Às vezes, não aguento e respondo. Só que tem muita mensagem legal também, dos fãs.

- Você participaria de um reality também, Israel?
Não, eu não tenho frieza pra isso. Minha família depende muito de mim. Não aguentaria ficar longe deles, não. 

- Rodolffo vem brincando que pegaria a Juliette, já brincou também com a Sarah. Por aí rola uma torcida para ele ficar com alguma das duas? 
Olha, a torcida muda toda hora (risos). Brincadeira. A gente combinou antes dele entrar que ele não se envolveria com ninguém no começo, que ele ia focar no jogo primeiro. E se caso aparecesse alguém que ele gostasse, que achasse que ia durar aqui fora, ele ia aderir. No caso dele com Juliette e Sarah, acho que não passa de uma brincadeira dos três. Acho que ninguém ali quer nada sério. 

- Acredito que sua torcida vá para o Rodolffo, claro. Mas no programa tem alguém que você acha que leva o prêmio de R$1,5 milhão?
Eu acho que a Juliette é a favoritíssima. Por isso, tá sendo uma coisa muito difícil pros mais próximos do Rodolffo, que torcem para que ele chegue na final e saia campeão (risos). Mas se o Rodolffo chegar entre os cinco finalistas já está bom demais. 
- Não acha que a música estourar no 'BBB 21' acabou sendo uma forma de prêmio até pra vocês dois?
Acho, o Rodolffo pode 'é vir embora até'. Já ficou tempo demais. Brincadeira, né? Que ele consiga o prêmio do programa também. 
- Você sempre acompanhou o Big Brother Brasil ou só está acompanhando pro causa do Rodolffo?
Eu já acompanhava. Ano passado eu acompanhei por causa da Rafa (Kalimann) que é uma grande amiga. E esse ano estou acompanhando por causa do Rodolffo. E está sendo mais frenético, né? A gente assiste 24h por dia. 
Israel Flaney Gonzallez/ Divulgação
Israel e Rodolffo Flaney Gonzallez/ Divulgação
Rodolffo Flaney Gonzallez/ Divulgação
Israel e Rodolffo Flaney Gonzallez/ Divulgação
Israel e Rodolffo Flaney Gonzallez/ Divulgação