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'Estou na fase metrossexual', brinca Ferrugem

Cantor disse que ficou mais vaidoso na pandemia e adianta seus novos projetos. Confira!

Ferrugem
Ferrugem -

O domingo de Páscoa na casa de Ferrugem vai ser pra lá de animado. O cantor conta que fará um caça aos ovos com as filhas, Júlia, de dez anos,Aurora, de 2 anos, e Sofia, de 4. À coluna, ele ainda fala sobre a experiência de apresentar o TVZ, do Multishow, adianta seus novos projetos e confessa que está mais vaidoso na pandemia, depois de uns conselhos da esposa, Thais Vasconcellos. Confira a entrevista!


- Você está no comando do TVZ. Como está sendo a experiência de ser apresentador?

Eu estou adorando. Todas as vezes que eu participava do programa, eu sempre saia de lá brincando, pedia pra me chamarem pra apresentar. Até que um dia chegou o convite. E, claro, eu aceitei. Eu tenho estudado muito para me sair bem. Vejo até o Big Brother, porque que acho o Tiago Leifert um mega apresentador, ele é muito seguro.
- Estar a frente de um programa de música, clipes, te deixa mais à vontade?
Completamente, porque os assuntos que são abordados ali são do meu universo. Quando é mais coisa de ler 'TP', eu tenho mais dificuldade, porque é quase uma interpretação. Mas eu estou muito a vontade no programa, até me surpreendo porque eu nunca fui um cara bom em apresentar o trabalho de escola (risos). Isso no início até me amedrontou. Só que o TVZ é uma delícia, a gente sente que vai evoluindo a cada programa. E o ao vivo pra mim tem sido mais gostoso. Acho até mais fácil. Porque toda vez que eu vou fazer algo gravado, eu erro, tenho que gravar de novo (risos).
 
- Você chegou a conversar com alguns apresentadores antigos da atração para pegar algumas dicas?
Falei com todos eles. Com o Leo Santana, a Lexa. A Lexa, então, assim que soube que eu ia apresentar, me mandou mensagem. Ela me deu a maior força, me deu bons conselhos. Falar com essas pessoas fez diferença.
 
- Se te convidarem pra apresentar outro programa, você vai?
Por mim, quando acabar o TVZ, já podem me chamar. Já posso fechar contrato pra apresentar outro programa, sim (risos).
 
- Tem sido bom poder trabalhar mesmo em meio à pandemia?
É. Tem sido um bom exercício pra mente. Você se sente profissional, útil. Porque depois de 17 anos de carreira, eu fiquei parado por conta da pandemia, não puder fazer shows... Então, serei eternamente grato pelo convite de poder apresentar o TVZ.

- Mesmo com a pandemia, você e vários artistas tem achado uma maneira de fazerem música. Nesta sexta, você lançou uma canção com Gabb, Vitão, Kevin. É mais difícil fazer música com essa questão do distanciamento social?
Não tem tanta dificuldade, porque a tecnologia proporciona a gente uma interação mais imediata. A gente grava juntos, em estúdios diferentes. Tudo começa no whatsapp, a gente vai montando esse quebra cabeça. E dá certo.
 
- Em uma entrevista deste ano, você disse que já tinha um novo repertório escolhido para seu próximo trabalho e que começaria a gravar em abril. Como está o andamento desse projeto? Pensa em lançar músicas esporadicamente?
Nesse meio tempo surgiram mais ideias de projetos. O que antes era um, agora são quatro. No entanto, alguns a gente não tem a menor condição de gravar. A gente precisaria estar junto, ser presencial, precisaria de equipe. E não temos condições de fazer isso devido a Covid-19 e não descumprirmos as regras. Agora, lançar músicas esporadicamente, com certeza, vamos. Já tem uma que estou trabalhando, a 'Só ausente'. Além disso, estou trabalhando também em um projeto bem bacana. Tive uma ideia de gravar um projeto de sertanejo em ritmo de pagode, com músicas de Chitãozinho e Xororó, por exemplo. Deve sair esse ano ainda. Em novembro, a gente quer fazer um EP de R&B, trap. Tenho estudado bastante sobre isso também. São ritmos que eu curto muito.
 
- No início da pandemia, você chegou a contar que teve depressão. Como você está agora, Ferrugem?
Eu estou ótimo, graças a Deus. Claro que no início da pandemia foi um pouco mais complicado. Mas estou melhorando. Estou sabendo manter o equilíbrio. Tenho selecionado o que assisto na televisão, tenho trabalhado. Acho que é obrigação ser feliz, tirar algo de proveito de coisas ruins do que estamos vivendo. E eu tenho feito isso. Estou aproveitando muito o tempo com as minhas filhas, minha esposa. O que antes era um acontecimento, agora é rotina, como eu poder dar banho nas meninas, dar comida, ajudar no trabalho da escola. Isso ainda me faz repensar em não fazer mais tantos shows. Eu fazia 28, 30 shows por mês. Acabando a pandemia, eu devo diminuir esse número aí para poder aproveitar mais o meu tempo com elas.
 
- A Páscoa é hoje. Como pretende comemorar a data Ferrugem?
A gente está com tudo preparado. Vamos fazer a caça aos ovos. As meninas adoram. Nós escondemos os ovos, elas procuram. As duas menores acreditam mesmo que foi o coelhinho que escondeu. A mais velha não acredita mais, mas participa. É um momento muito gostoso.
 
- Essa data acaba sendo especial pra você e pra sua família? Porque imagino que em datas comemorativas você dificilmente estava perto da sua esposa, filhas...
Acaba sendo especial, sim. Passar Páscoa, Natal em família é maravilhoso. E, principalmente, o Réveillon. Há 20 anos eu não passava essa data em família e era muito difícil não estar perto delas. E eu não negava porque as vezes eram shows importantes pra carreira. Então, ficava difícil conciliar. E essa é uma das coisas que eu vou repensar depois da pandemia. É importante passar algumas comemorações com quem a gente ama.
 
- Nas redes sociais, você cada vez mais mostrado seu lado marido, pai... É uma maneira de ficar mais próximo do seu público? Mostrar que você é gente como a gente?
Acho que é. Sem shows, a gente mostra mais nossa rotina. Eles (os fãs) estão passando a ver o Ferrugem pai, marido... É uma maneira de fazer eles se aproximarem de mim de certa forma, deles saberem que eu estou bem. Tudo bem que eu não posto o dia inteiro como minha esposa, que trabalha com isso. Mas eu tenho compartilhado alguns momentos mais íntimos, sim.
 
- Por falar na sua esposa, ela já mostrou que você está bem vaidoso, né?
(risos). Eu não era nada vaidoso, pelo contrário. A pandemia me trouxe isso também. Eu não estava me ligando nisso de vaidade, ainda mais que eu estava em casa, então, estava cada vez mais 'largado'. Até que um dia minha esposa veio com a ideia de fazer limpeza de pele. Aí fui e fiz, saí de lá me sentindo melhor. Aí começou. Ela inventou aplicação de botox, te confesso que sou meio complicado com essa coisa de agulha, mas fiz também e curti o resultado. Digamos que estou na fase do Ferrugem metrossexual, (risos). Emagreci. O principal é isso, se sentir bem, saudável.
Ferrugem Sandro Mendonca / Divulgação
Ferrugem Sandro Mendonca/ Divulgação
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