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Jornalista da GloboNews detona Eduardo Bolsonaro: ‘contra a lei’

Maria Beltrão, da GloboNews, classificou como gravíssimas as declarações feitas

Maria Beltrão se emociona após morte de João Pedro
Maria Beltrão se emociona após morte de João Pedro -
A jornalista Maria Beltrão da GloboNews classificou como gravíssimas as declarações feitas na última quarta-feira (27) pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Em uma live, o parlamentar criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por ter autorizado mandados de busca e apreensão contra aliados do presidente Jair Bolsonaro, seu pai.

Eduardo afirmou em sua declaração que está participando de reuniões onde se discute ‘quando’ acontecerá o ‘momento de ruptura’ no país.
"É preciso dizer que essa questão de ruptura e esse tipo de atitude 'vamos ver o que nós vamos fazer, não vamos deixar', repetida pelo presidente Bolsonaro e pelo filho dele, é contra a lei”, disse Maria.

Maria deixa claro que é proibido pela lei disseminar conteúdo que pregue de alguma maneira um risco à democracia brasileira.
“Quando o ministro Alexandre de Moraes assina sua decisão para aquela operação, deixa claro o que já é claro, mas hoje em dia as autoridades parecem esquecer: a lei proíbe você disseminar conteúdo defendendo a quebra de ordem política e social. A lei proíbe você disseminar conteúdo que pregue de alguma maneira um risco à democracia", completou a jornalista.

Ela deixa bem claro que é preciso dar atenção a essas declarações o peso correto do significado: grave. “Quando o filho do presidente, um parlamentar, fala que não é mais questão de 'se', é questão de 'quando' chegar num momento de ruptura, é preciso dar a gravidade que essa declaração tem", ponderou Maria.

No dia seguinte, o presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento na portaria do Pal´cia da Alvorada e subiu o tom, criticando veementemente a operação e afirmando que tudo tem um limite. Irritado, soltou palavrões para expressar que não deixar essas ‘perseguições’ continuarem.
“As coisas têm limite. Ontem foi o último dia e peço a Deus que ilumine as poucas pessoas que ousam se julgar mais poderosas que outros que se coloquem no seu devido lugar, que respeitamos. E dizer mais: não podemos falar em democracia sem Judiciário independente, Legislativo independente para que possam tomar decisões. Não monocraticamente, mas de modo que seja ouvido o colegiado. Acabou, p****!", disse o presidente.