Inspirado na terceira edição do espetáculo OCEE - Orixá, Cultura, Evolução e Essência, a exposição OCEE - Omolu | A Cura reúne no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) 15 fotografias de Bendito Benedito, que registram a arte de terreiro de uma iniciação para o santo Omolu dentro do Candomblé (Nação Angola).
Benedito, morador da comunidade Beira-Rio, em Mariópolis, Zona Norte do Rio, e especialista em fotografia de terreiro, assina pela primeira vez todas as obras de uma exposição e fala sobre o significado da iniciativa no combate à intolerância religiosa.
"Trabalhos artísticos políticos dos mais diversos auxiliam nesta caminhada, e a fotografia de terreiro tem papel importantíssimo, como produtora de arte, documentação histórica, e facilitadora no debate político potencializando discussões acerca do terreiro, nos permitindo falar sobre nós e defender o direito de culto a nossa ancestralidade", afirma.
A exposição também conta com uma produção de cenografia com elementos de artes visuais que remetem à divindade Omolu e às características do seu culto e uma produção audiovisual em formato de mini documentário com toda a equipe envolvida no projeto.
OCEE - Omolu | A Cura fica em exibição de 12 de janeiro a 11 de fevereiro no MUHCAB, Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira, que fica localizado na Rua Pedro Ernesto, 80, na Gamboa.
O espaço fica aberto de quinta a sábado, das 10h às 17h, com visita guiada aos sábados. A entrada é gratuita, pede-se apenas 1kg de alimento não perecível, se possível, para as ações sociais do projeto. A classificação é livre.