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DICAS PARA A HORA DO DESFRALDE DAS CRIANÇAS

O momento do desfralde (quando a criança deixa de usar fraldas) não é nada fácil. São muitas dúvidas. E é preciso ter paciência. Para ajudar os pais a conduzirem essa fase tão importante na vida dos filhos, a pediatra Loretta Campos dá dicas de ouro. Confira!

A HORA CERTA DO DESFRALDE.

Não se deve começar antes da hora. O ideal é a partir de 2 anos, pois, nessa fase, as crianças têm autonomia para andar, tirar a roupa e expressar que estão incomodadas com o xixi e o cocô.

ITENS DE APOIO.

É preciso providenciar um penico ou redutor de vaso sanitário. A criança precisa de conforto.

SEMPRE NO BANHEIRO.

Ir ao banheiro é algo privado, portanto, tente utilizar o vaso sanitário com a porta fechada e o penico sempre no banheiro, nunca na sala, no quarto.

SEM PRESSA.

Não pressione a criança para ser rápida. O desfralde requer tempo e paciência. Vale levar livrinhos e joguinhos na hora que a criança vai ao banheiro.

DE OLHO NO RELÓGIO.

Não espere a criança pedir para ir ao banheiro. Comece retirando a fralda durante o dia e pergunte ou leve a criança ao banheiro a cada duas horas.

NADA DE BRONCAS.

Não dê bronca se a criança não consegue se segurar. Nunca diga "você se sujou de novo" ou "você não aprende".

ESCAPES.

Não pode fazer cara de nojo quando acontece um escape. Os escapes, principalmente os noturnos, são frequentes. Pode durar, em média, até os 4 anos e, em algumas crianças, até os 6 anos de idade.

PARA FACILITAR.

Não coloque roupas difíceis de tirar. Quando a criança pede para ir ao banheiro, os pais têm que agir rápido.

APOIO.

É um erro delegar a tarefa do desfralde unicamente para a escola. Tente começar a retirada das fraldas em casa, de preferência nas férias, sem muito estresse. A escola deve ser só um apoio.

PACIÊNCIA.

"Algumas crianças levam poucas semanas para aprender a usar o banheiro, enquanto outras podem demorar até seis meses e precisar de maior atenção", explica a pediatra Loretta Campos.

CADA CRIANÇA TEM SEU RITMO E SEU TEMPO.

"Além disso, nenhuma pessoa deve comparar o seu filho com o coleguinha ou priminho, porque isso só vai gerar ansiedade na criança", ressalta a médica.

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