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'Sou muito crítico', confessa Bruno Gissoni sobre reprise de 'Flor do Caribe'

Ator carioca conta sobre os desafios da novela que reprisa atualmente na faixa das 18h, na Globo

Bruno Gissoni diz que universo do personagem, o pescador Juliano, é muito distante do seu
Bruno Gissoni diz que universo do personagem, o pescador Juliano, é muito distante do seu -
Rio - A pinta de galã não é de hoje e, com a reprise de ‘Flor do Caribe’, de 2013, o público tem a chance de lembrar um dos papéis mais charmosos da carreira de Bruno Gissoni. Aos 33 anos, o ator lembra com carinho dos aprendizados que teve com o personagem. “O Juliano é muito feliz com pouco, ele não vivia a vida dessa forma materialista como a maioria de nós vive. Então, eu acho que essa foi a maior lição. Era um personagem muito leve e feliz com tão pouco”, declara o jovem que, durante as gravações, precisou entender a melhor forma de se conectar com o papel.


“O Juliano é de um universo completamente distante do meu. Ele é um pescador, é adotado e acaba se apaixonando por uma mulher mais velha do que ele. Então, vários universos que eu nunca tinha tido vivência. Esse foi o maior desafio, encontrar um elo verídico entre o meu personagem e eu”, lembra.

Passeio pelo Brasil

Antes da pandemia, Bruno viajou o país de carro ao lado da companheira Yanna Lavigne e da filha Madalena. Apaixonado pelo Brasil, o ator fala com carinho da oportunidade de conhecer as locações de ‘Flor do Caribe’ logo no comecinho da novela.

“O povo Potiguar, o Rio Grande do Norte, o Nordeste inteiro é um povo muito receptivo e eu lembro que foi muito especial para mim por várias razões. Baía Formosa, Pipa, eram cidades que eu não conhecia. E eu fiquei espantado com a beleza e com a simplicidade do lugar. É um Brasil muito latejante, muito vivo e pulsante. Acho que é isso que vou levar para o resto da vida como recordação desse lugar”, destaca.

Viagem no tempo

Agora, em isolamento, Bruno diz que gosta de rever a trama. Apesar de ser crítico ao próprio trabalho, o ator admite que essa etapa faz parte da evolução do trabalho. “Eu adoro rever. Eu sou muito crítico também e fico imaginando como seria se eu tivesse criado o personagem de forma diferente. É muito legal conseguir ver o seu trabalho como ator, anos atrás. Só acrescenta. Eu acho que você se torna melhor de acordo com as suas experiências e as suas vivências, tanto pessoalmente quanto profissionalmente. O personagem Juliano me trouxe muitas informações sobre aquele universo. Assim como o Iran (de ‘Avenida Brasil’). Essa é a melhor troca que pode acontecer entre o ator e a arte”, argumenta Bruno que, inclusive, diz qual conselho daria para si mesmo nas circunstâncias da estreia da novela.

“Depois de sete anos, para aproveitar mais ainda. Foi um momento muito feliz da minha vida, um momento muito solar, a maioria das cenas que eu gravava eram em locais paradisíacos. Poder conviver e aprender com pessoas incríveis foi um momento muito especial”, conta.