José Celso Martinez Corrêa nos deixou na quinta-feira, após ter 60% de seu corpo queimado em um incêndio em seu apartamento. Por ironia, era um grande defensor da verdade presencial dos atores em cena. Foi preso em 74 pela Ditadura, e quando solto, foi morar em Portugal. Em 78, voltou ao Brasil e reinaugurou o seu Teatro Oficina com grandes peças. Sustentou por anos uma disputa com o Grupo Sílvio Santos pelo espaço do teatro. Zé era e continuará sendo símbolo de luta, de ocupação, de liberdade no palco e fora dele. Descanse em paz, mestre.