Podem chamar o VAR!

Por unanimidade, as 20 equipes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro aprovaram o uso do árbitro de vídeo (mais conhecido como VAR, sigla em inglês para "Video Assistant Referee") já a partir da edição deste ano. 

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ficará responsável pelas despesas referentes à tecnologia e infraestrutura — cerca de 12 milhões —, enquanto que as equipes arcarão com os custos de profissionais que irão operar a ferramenta.

A empresa contratada foi a Hawk-Eye, a mesma que trabalha com a Fifa. Ao fim do Brasileiro, cada equipe terá um gasto de R$ 350 mil com o VAR em todos os 19 jogos do campeonato na condição de mandante. "Fizemos uma licitação, apresentamos as propostas, uma exposição técnica e aprovamos um apoio financeiro por parte da CBF", afirmou Walter Feldman, secretário-geral da entidade.

Veto no ano passado

No ano passado, o uso da tecnologia foi vetado porque a CBF quis empurrar todas as despesas para os clubes.

O Vasco, por exemplo, foi um dos que se posicionaram contra o VAR em 2018. Alexandre Faria, diretor de futebol do Gigante da Colina, explicou o que pesou para o clube mudar de pensamento. "No ano passado, éramos contra mudar a regra no meio da competição. É uma evolução, claro que precisa passar por adaptações e aprendizados, mas, como em qualquer evolução, isso é normal. O Vasco fica muito satisfeito, entendendo que a partir do momento em que o pessoal estiver muito bem treinado, vai ser interessante o VAR", disse, ao Globoesporte.com.