Durou menos de um mês a passagem do goleiro Bruno pelo Poços de Caldas. Anunciado oficialmente em 5 de outubro como a grande contratação do clube mineiro, Bruno disputou apenas uma partida pelo Vulcão, como é conhecido o time. A advogada do jogador, Mariana Migliorini, anunciou ontem a rescisão, sob a alegação de quebra de contrato, e disse que ele já estuda novas propostas.
Segundo a defensora, o clube não teria feito pagamentos devidos nem fornecido material esportivo para o goleiro. Já o presidente do Vulcão, Paulo César da Silva, negou as afirmações da advogada e disse que vai manter o contrato do Bruno, o que faz prever uma disputa na Justiça.
Bruno, que cumpre pena em regime semiaberto domiciliar em Varginha, a 160 quilômetros de Poços de Caldas e precisa de autorização da Justiça para se ausentar da cidade, por conta do homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho, Bruninho, foi anunciado pelo clube em 13 de agosto, mas sua apresentação oficial só ocorreu em 5 de outubro. Ele assinou um contrato até janeiro de 2021.
Mal-estar no sábado
Após ter atuado por 45 minutos em um amistoso com o Independente Juruaia, de Minas, em 5 de outubro, o goleiro não participou de um segundo jogo, contra um time amador de Muzambinho, também em Minas, no sábado passado. O episódio causou mal-estar entre o jogador e a presidência do Poços de Caldas, que chegou a cogitar rescindir o contrato do goleiro.
A advogada de Bruno reiterou que a rescisão ocorreu por conta das atitudes do clube e não por qualquer ato do jogador. "O clube não tem sequer regularizada sua situação com os antigos sócios, nem com a Federação Mineira. Os atletas estavam em condições deploráveis, pagando para estar no clube", afirmou Migliorini.
Enquanto seus problemas não são resolvidos, Bruno seguirá treinando por conta própria em Varginha.
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