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Tristeza e revolta depois da tragédia

A família de Gedson Santos é uma das cinco que já têm acordo com o Flamengo por uma indenização, mas confessa que a mágoa ainda não passou. O dinheiro não vai curar a ferida da perda do filho de 14 anos, que havia chegado ao Flamengo na mesma semana do incêndio.

"A gente fica sentido e procura viver o dia a dia. Não procuro ficar pensando. A gente tentar lembrar das coisas boas. É muito revoltante a negligência do clube. O sentimento é de revolta", disse Gedson Fábio, que deu o mesmo nome ao filho mais velho.

E para aliviar o sofrimento, os pais buscam conforto nas boas lembranças e nos irmãos mais novos de Gedinho, Geraldo, de 4 anos, e Gael, de 2 meses. O último só poderá conhecer o primogênito pelas fotografias espalhadas por toda a casa.

"A gente se apega a Deus e aos irmãos dele. Ele realizou tudo que podia realizar. Saiu de casa com 11 anos e viveu intensamente. Estava muito contente", conta o pai de Gedinho.