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Conselheiros propõem que 8 de fevereiro se torne o Dia da Memória Rubro-Negra

Um grupo de conselheiros do Flamengo propôs uma emenda ao estatuto do clube para transformar o dia 8 de fevereiro, data da tragédia no Ninho do Urubu, em 2019, em "Dia da Memória Rubro-Negra". O documento foi assinado por 58 sócios e protocolado no Conselho Deliberativo na sexta-feira passada.

Como o documento tem mais de 50 assinaturas, o presidente do Conselho Deliberativo, Antônio Alcides, é obrigado a encaminhar o projeto e terá 15 dias úteis pra analisar se é matéria estatutária. Em seguida, tem que abrir para emendas dos outros conselheiros e marcar uma data para a votação.

Segundo apurou a reportagem do MEIA HORA, as pessoas que assinaram o documento são de vários grupos políticos do Flamengo e independentes. O objetivo não é fazer "jogada política" nos bastidores, mas, sim, criar algo para que a lamentável e triste data sirva como um dia de reflexão e luto oficial para todos que fazem parte do cotidiano do clube.

Marília de Barros Silva, mãe de Arthur Vinicius, uma das dez vítimas da tragédia que completa um ano no sábado, comentou a iniciativa proposta pelos conselheiros. Para ela, apesar de ser um projeto válido, ainda é preciso mais do que homenagens por parte da direção do Rubro-Negro. As famílias ainda brigam na Justiça pelo pagamento de indenizações.

"O Flamengo tem que tentar apagar a imagem ruim com mais ações e não apenas com homenagens. O Flamengo precisa ter atitude, não só essas ações. Acredito que os demais pais pensem dessa maneira. Não posso falar por eles, mas é o que acredito", afirmou.