A ministra japonesa para os Jogos Olímpicos de Tóquio, Seiko Hashimoto, admitiu ontem que o Japão corre o risco de adiar a Olimpíada, devido à ameaça representada pelo coronavírus. A cerimônia de abertura dos Jogos está marcada para o dia 24 de julho, com encerramento no dia 9 de agosto.
Hashimoto explicou, durante uma reunião no Parlamento japonês, que todas as partes envolvidas na organização — governo, Comitê Organizador e Comitê Olímpico Internacional (COI) — têm até o final de maio para tomar uma decisão definitiva.
As consequências e o impacto da crise do coronavírus devem ser abordados hoje, na reunião entre o Comitê Organizador e o presidente da Comissão de coordenação, o australiano John Coates.
Já em sua sede de Lausanne, na Suíça, o presidente do COI, Thomas Bach, declarou ontem que a entidade se prepara para organizar "Jogos Olímpicos bem-sucedidos". O dirigente fez a declaração na abertura de uma reunião de dois dias da Comissão Executiva do COI.
COI segue confiante
Embora o coronavírus já tenha matado mais de três mil pessoas ao redor do mundo e levado ao cancelamento de uma série de eventos esportivos, Thomas Bach havia afirmado na sexta-feira passada que o "COI está totalmente decidido a realizar os Jogos em Tóquio", nas datas marcadas.
Outro membro do COI, o canadense Dick Pound, já havia afirmado que a entidade não cogitaria adiar os Jogos de Tóquio enquanto não recebesse uma recomendação nesse sentido da Organização Mundial de Saúde (OMS).
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