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Suspeita de mais crimes

Promotor justifica prisão de R10 e Assis: 'Lei deve ser igual a todos'

Ronaldinho escondeu as algemas com toalha ao chegar para depor
Ronaldinho escondeu as algemas com toalha ao chegar para depor -

Os advogados de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, vão entrar hoje com recursos, na Justiça do Paraguai, visando a obter o relaxamento da prisão preventiva dos dois, que foram presos após serem flagrados com falsos passaportes e carteiras de identidade paraguaios.

Ontem, o novo promotor encarregado de investigar o caso, Osmar Legal, disse suspeitar que R10 e Assis estejam envolvidos em outros crimes, além do uso de documentos falsos. De acordo com o Globoesporte.com, foi Legal quem pediu a prisão preventiva — que pode durar até seis meses —, sob a alegação de que existiria "risco de fuga" do país, e já que "o Brasil não extradita seus cidadãos".

"A Lei deve ser igual para todos, seja Ronaldinho ou qualquer outro cidadão. Ele é uma pessoa muito querida, mas nós precisamos fazer o nosso trabalho como se fosse uma pessoa qualquer", declarou ainda o promotor, em entrevista ao Esporte Espetacular, da TV Globo.

As coisas começaram a desandar para R10 e Assis na noite de quarta-feira, quando foram detidos no hotel de luxo em que estavam hospedados, perto de Assunção, a capital, e conduzidos para prestar depoimento, horas depois de terem entrado no país com os documentos falsos.

Um brasileiro, Wilmondes Sousa Lira, foi preso em conexão com o caso. Ele é suspeito de fornecer os documentos para os dois irmãos. Ontem, a imprensa paraguaia especulou que uma empresária paraguaia, Dalia López, teria encomendado os documentos. Ela está foragida.

R10 foi ao Paraguai, com Assis, para divulgar sua biografia, "Gênio da Vida", e para participar de um projeto social com crianças, organizado por uma entidade da qual Dalia é presidente.