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Infantino defende VAR mas admite estudo para mudanças nas regras de mão e impedimento

Presidente da Fifa relembrou que o auxílio de vídeo é algo recente

Infantino: presidente da Fifa
Infantino: presidente da Fifa -
Nesta sexta-feira, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, saiu em defesa do uso do VAR. O árbitro de vídeo é constantemente alvo de debates e tem se intensificado nas últimas semanas, como por exemplo, no Brasileirão e nos principais campeonatos europeus.
Para Infantino, para que uso da ferramenta seja aperfeiçoado é uma questão de tempo.

"Não temos que fazer confusão entre VAR e decisões erradas tomadas. A maneira errada é como o VAR é usado, por falta de experiência. Os árbitros não cresceram usando o VAR, é algo novo. O VAR existe há dois anos, não há 200 anos. Nós temos que ouvir as críticas, aprender e tentar melhorar."

"O VAR não é uma obrigação, ele existe para ajudar. Não obrigamos ninguém a usar. Se você fala de impedimentos apertados, o problema não é VAR, é a regra. Um impedimento apertado é um impedimento. Em algumas culturas de futebol as pessoas dizem: “Ah, estava muito apertado, ainda bem que validaram o gol”. Em outras dizem: “Que bom que o jogo foi parado, porque era impedimento”", completou.
Infantino seguiu e acabou por sugerir uma mudança na regra da mão na bola e do impedimento.
"Essas discussões estão acontecendo, é interessante acompanhar. E há visões muito diferentes: os atacantes pensam de um jeito, querem a regra mais aberta. Os defensores querem uma regra mais restritiva. Isso é interessante. O mesmo vale para a lei da mão na bola. Talvez no passado houvesse menos escrutínio sobre os lances, mas as regras e as interpretações da regra no passado realmente não mudaram muito. Os painéis técnicos estão fazendo propostas. Ainda há mais para acontecer", finalizou.