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FAAP entra na Justiça contra o Cruzeiro por negociação de Arrascaeta e Edu

Federação de atletas cobra quase R$ 500 mil do clube mineiro

Se fosse brasileiro, Arrascaeta teria vaga na Seleção
Se fosse brasileiro, Arrascaeta teria vaga na Seleção -
Rio - Sem conseguir o acesso para a Série A nesta temporada e atolado em dívidas, a vida do Cruzeiro não está nada fácil. Agora, o clube que possui dívidas que chegam na casa de R$ 1 bilhão, terá que pagar a FAAP (Federação das Associações de Atletas Profissionais) quase R$ 500 mil pela falta de repasse de porcentagens nas negociações envolvendo o meia uruguaio De Arrascaeta, vendido em 2019 ao Flamengo, e do zagueiro Edu, repassado ao Athletico-PR no ano passado.
O "Uol Esporte" teve acesso ao ao conteúdo da petição da FAAP, que corre na 29ª Vara Cível de Belo Horizonte. Segundo o portal, a FAAP, que cobra, ainda de acordo com o que era previsto na Lei Pelé [Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998], 0,8% do montante das negociações envolvendo os dois ex-atletas do Cruzeiro.
"Diante de tal fato, ressalta-se que, embora a Lei n° 14.117/2021 tenha revogado o dispositivo que fundamenta o pedido formulado nestes autos, as transferências objeto desta ação de cobrança foram realizadas em data anterior à revogação do artigo 57 da "Lei Pelé", sendo que, a época das transações, o pagamento do percentual de 0,8% (oito décimos por cento) era inteiramente devido, porém, nunca foi efetuado pelo clube réu", argumentou o advogado da Federação das Associações de Atletas Profissionais.
"O Réu, mesmo ciente do dever de prestar à FAAP, à época, todas as informações necessárias para a verificação, controle e fiscalização das contribuições previstas no artigo 57 da Lei Pelé (art. 55, Decreto n° 7.984/2013), em total resistência ao comando legal, não cumpriu tal determinação, nem mesmo quando recebeu a notificação extrajudicial", afirma o documento protocolado na Justiça mineira.