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Quem leva? Via Justiça, Dedé consegue a rescisão com o Cruzeiro na Justiça e fica livre no mercado

Defesa do zagueiro move ação de R$ 35 milhões contra o clube mineiro

Longe dos gramados desde 2019, Dedé colocou um fim na relação de oito anos com a Raposa
Longe dos gramados desde 2019, Dedé colocou um fim na relação de oito anos com a Raposa -
Belo Horizonte - Dedé está livre no mercado. O juiz Fábio Gonzaga de Carvalho, da 48ª Vara do Trabalho, concedeu, nesta segunda-feira, uma liminar que garantiu a rescisão do contrato do zagueiro com o Cruzeiro. A decisão informa que o clube mineiro não questionou à reclamação de Dedé sobre os atrasos no repasse do FGTS, o que permitiria a rescisão do contrato de trabalho.
Longe dos gramados desde outubro de 2019, Dedé acionou o Cruzeiro na Justiça do Trabalho para antecipar o fim do vínculo com validade até o fim de 2021. Além do pedido de rescisão indireta, negado pela Justiça no início de janeiro, o zagueiro cobra mais de R$ 35 milhões da Raposa.
O Cruzeiro, em respostas aos pedidos de Dedé, havia solicitado a extinção do processo, sem a resolução do caso. A defesa do zagueiro acumulava decisões desfavoráveis no processo. Na última, teve o mandado de segurança indeferido e condenado a pagar R$ 277.813,33 pelas custas processuais. 
 Na petição, a defesa de Dedé revelou que o jogador não receber há dez meses o salário de R$ 750 mil, dividido em R$ 300 mil mensais (direitos de imagem) e R$ 450 mil mensais (salário fixos na carteira), além de mais quatro meses o depósito do FGTS.
Revelado pelo Volta Redonda, Dedé ganhou projeção nacional com a camisa do Vasco. Deixou a Colina como ídolo rumo ao Cruzeiro pelo valor de R$ 14 milhões, em 2013. Em Belo Horizonte, se sagrou bicampeão brasileiro e voltou ao radar da Seleção. No entanto, uma série de lesões e cirurgias nos dois joelhos prejudicaram a trajetória do 'Mito'.
Na milionária ação, Dedé cobra R$ 13.782.000 em atrasos, apenas de salário e direitos de imagem. De 13º atrasado, a dívida questionada é R$ 1,032 milhão e mais R$ 1.045.333,32 de férias. A defesa ainda pede R$ 10,5 milhões a título de cláusula compensatória e R$ 3,75 milhões por danos morais.