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Clube não deu ao Guerreirinhos comissão por venda de jogador

O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, em 2019, acertou a venda do volante Rafael Resende, que era sub-20, ao Sharjah FC, dos Emirados Árabes Unidos. O valor girou em torno de 300 mil dólares, mantendo 30% dos direitos econômicos. No entanto, o clube não repassou os 10% acertados em contrato para a franquia dos Guerreirinhos, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, onde o atleta foi revelado. A informação é do site NETFLU.

O Fluminense se recusou a passar o TMS (Transfer Report System), mecanismo da Fifa que organiza e detalha todas as negociações feitas no futebol, com origem e destino dos valores transferidos. Para não envolver a justiça, o Tricolor das Laranjeiras fez um acordo com o Guerreirinhos, mas não cumpriu.

No dia 31 de maio, o clube foi derrotado na justiça e terá de pagar mais de R$ 120 mil reais, para não sofrer penhoras, segundo noticiou à Rádio Globo.

Em entrevista ao site NETFLU, o advogado da escolinha Guerreirinhos, Marcelo Santiago, contou um pouco sobre o acordo não cumprido pelo Fluminense.

"O Guerreirinhos está executando um valor que era para ser pago pelo Fluminense e o responsável se viu obrigado a entrar na Justiça. Foi parcelado em 10 vezes e o Fluminense não pagou nenhuma parcela, seis meses depois que deveria ter depositado a primeira. O responsável só cobrou o pagamento das parcelas", disse o advogado, que acrescentou:

"Não tem como fazer um novo acordo, tem que receber à vista. Já teve duas chances para o Fluminense cumprir e eles não pagaram nenhuma. A decisão do juiz saiu. Se não pagar, penhora. A execução é bem rápida".