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Brasileiro tatua escudo da Seleção Argentina

A paixão pelos hermanos começou justamente na comemoração do tetra brasileiro, em 94

André Messias com sua tatuagem da Seleção Argentina
André Messias com sua tatuagem da Seleção Argentina -
Rio - Os brasileiros que viveram o futebol em todas as gerações nunca tiveram motivos para ir contra à Seleção. Em 50 tivemos os primeiros títulos, 60 e 70 a consolidação e glórias de Pelé, em 80 a equipe de Zico, Sócrates, Falcão e companhia, em 90 o tetra e em 2000 o penta. Porém, para André Messias, de 33 anos, nada disso importa. O professor de educação física é brasileiro, fanático pela Argentina, tatuou o escudo hermano e diz não saber o motivo dessa paixão.
"Minha relação com a seleção da argentina começou na copa de 94. O Brasil foi tetra, todos começaram a festejar, mas eu não senti essa vontade de comemorar. Todos vinham me perguntar o porquê disso e eu falava que torcia pra Argentina. Depois disso, nos anos 2000, minha paixão pela Argentina cresceu muito por conta do Riquelme, eu admirava muito o futebol dele. Não tem muito um motivo específico para torcer pela Argentina. Isso surgiu dentro de mim talvez pela raça que os argentinos tem", disse André.
Para o torcedor da seleção de Messi e companhia, nada mais importa quando estão em campo. Já deixou de fazer coisas importantes para acompanhar a Argentina e coleciona viagens ao país hermano, inclusive em lua de mel.
"Eu tenho uma tatuagem do escudo da Argentina, tenho muita camisa, cachecol, bandeira, já fui três vezes para a Argentina, passei minha lua de mel lá. Eu sou fanático pela Seleção Argentina, deixo de ir à compromissos quando tem jogo passando na TV", contou o torcedor fanático.
André diz que prefere Messi a Maradona e ainda acredita que o craque irá ajudar a conquistar essa Copa América e a Copa do Mundo de 2022, no Catar.
"O Maradona foi maior, por ter vencido um Mundial. Porém eu continuo acreditando e sonhando que o Messi vai conseguir ganhar essa Copa América e depois levar a Copa do Mundo", afirmou.
Caso a Argentina sofra um revés nesta Copa América, ou acabe saindo mais cedo da Copa do Catar, o torneio também acaba para André. Para ele não tem essa de torcer para o Brasil em caso de tropeço argentino.
"Nunca torci pelo Brasil, nem assisto jogo. Não importa a competição, se não tiver a Argentina eu não assisto. Só assisto jogo do Brasil quando é contra a Argentina e acabo torcendo ainda mais para os argentinos", finalizou.
 
*Estagiário sob supervisão do jornalista Aurino Leite

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