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Delegação de Tonga tenta voltar para casa dois meses após os Jogos de Tóquio-2020

Devido às rígidas regras no combate a pandemia no país, seis atletas seguem 'presos' na Nova Zelândia

Pita Taufatofua foi eliminado na repescagem do taekwondo, mas voltou a fazer sucesso pela 'tradição' iniciada nas Olimpiíadas do Rio-2016
Pita Taufatofua foi eliminado na repescagem do taekwondo, mas voltou a fazer sucesso pela 'tradição' iniciada nas Olimpiíadas do Rio-2016 -
Wellington - A contagem regressiva para as Olimpíadas de Paris-2024 começou. No entanto, para seis atletas do Tonga, país da Polinésia, o ciclo de Tóquio-2020 não foi totalmente encerrado. Dois meses após o fim dos Jogos Olímpicos sediados no Japão, o grupo ainda não conseguiu voltar para casa. Devido às rígidas regras no combate a pandemia do novo coronavírus no país, os atletas aguardam a solução na Nova Zelândia.
Há quase sete semanas em Wellington, o grupo não esconde o incômodo pelo impasse. Para controlar a propagação do vírus, outras ilhas da região do Pacífico estenderam as medidas de combate a doença. Os voos para Tonga estão cancelados até março de 2022. No entanto, a delegação mantém a esperança de conseguir voltar para casa ainda no mês de outubro.

O público brasileiro certamente tem lembrança do país devido ao desfile de abertura nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Porta-bandeira de Tonga, Pita Nikolas Taufatofua, lutador de taekwondo, vestiu trajes tradicionais das ilhas, sem camisa e coberto de óleo. O 'look' rendeu o apelido de 'besuntado de Tonga', que manteve o figurino em Tóquio-2020.