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Covardes transferidos

Inidiciado pela morte brutal de jovem congolês, trio vai pro Presídio de Benfica

Belo, Tota e Dezenove deixam a DH da capital, na Barra da Tijuca
Belo, Tota e Dezenove deixam a DH da capital, na Barra da Tijuca -

Os três homens presos pela morte do congolês Moïse Kabagambe foram transferidos, na tarde de ontem, para o presídio José Frederico Marques, em Benfica. Eles vão responder por homicídio duplamente qualificado — por impossibilidade de defesa da vítima e meio cruel.

O Plantão Judiciário havia determinado, na madrugada de ontem, a prisão temporária de Fábio Pirineus da Silva, o Belo; Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove; e Brendon Alexander Luz da Silva, o Tota.

Moïse teve as mãos e os pés amarrados e foi espancado com um porrete de madeira até a morte no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, no dia 24 de janeiro. Perícia no corpo indica a causa da morte como traumatismo do tórax com contusão pulmonar e também aponta vestígios de broncoaspiração de sangue. O documento revela lesões nas costas e o tórax aberto.

Em conversa com jornalistas ontem no Palácio Guanabara, o governador Cláudio Castro afirmou que a ação da Polícia Civil diante da investigação da morte de Moïse Kabagambe foi rápida e eficaz: "Se todas os crimes forem resolvidos em nove dias, a polícia tem que receber mais medalhas do que tem recebido. A Polícia Civil está de parabéns, conseguiu solucionar, estão todos presos".