Rio - O ex-jogador Júlio César, em entrevista ao canal "Charla Podcast", no YouTube, relembrou a saída do Botafogo e afirmou que ainda não entende o motivo do rompimento do contrato. Na ocasião, o ex-lateral teve passagem pelo Alvinegro em 2013 e 2014, e foi desligado pelo, até então presidente, Maurício Assumpção, junto com Edílson, Bolívar e Emerson Sheik.
"Até hoje não sei o motivo, já encontrei com pessoas ligadas ao presidente Mauricio Assumpção, não sabem o que aconteceu. Fica difícil dizer algo. Talvez por sermos líderes, no momento vivendo atraso de salários, ele não estava à vontade de circular pelos vestiários do estádio, não aparecia. Sidnei Loureiro era diretor de futebol, gente boa, falava que quando ele saísse é porque deu ruim mesmo. Segurava, conseguia um ou outro mês de salário. Chegou o (Wilson Gottardo), azedou o caldo. Mauricio parou de circular. Queria mexer na gente, no Jefferson não dava, porque era ídolo. O Marcelo tinha anos de casa e conhecia bastante gente, conseguiu reverter", disse Júlio César ao 'Charla Podcast'.
"(Vagner) Mancini falou que éramos nós cinco, mas Marcelo Mattos estava machucado, em São Paulo. O aviso do Gottardo veio na noite falando que o presidente nos afastou. Meu empresário falou para eu me apresentar normalmente. Tentei falar com o Sheik, não consegui, 11h da noite era difícil falar com ele. Fomos para o treino, subimos, teve confusão feia Gottardo e Bolívar. Foi um negócio bem feio que o Botafogo fez", completou.
"Gottardo foi jogador, faltou malandragem. Não precisava ter chegado como chegou, com muita autoridade, podia conversar no vestiário. A gente estava na cabeça que se não treinasse ia tomar justa causa. Não tinha nada escrito. Já vi umas quatro entrevistas do Mauricio, porque sou curioso, em nenhuma fala o motivo, pede para fugir do assunto. Quando fomos mandado embora não estávamos na zona de rebaixamento, segurávamos muita coisa", concluiu.
"Gottardo foi jogador, faltou malandragem. Não precisava ter chegado como chegou, com muita autoridade, podia conversar no vestiário. A gente estava na cabeça que se não treinasse ia tomar justa causa. Não tinha nada escrito. Já vi umas quatro entrevistas do Mauricio, porque sou curioso, em nenhuma fala o motivo, pede para fugir do assunto. Quando fomos mandado embora não estávamos na zona de rebaixamento, segurávamos muita coisa", concluiu.