Em investigação do acidente que tirou a vida de Freddy Rincón, a Procuradoria-geral da Colômbia afirmou que o ex-jogador dirigia o veículo que bateu no ônibus na cidade de Cali, na Colômbia. A versão contradiz a família, que diz que não era ele quem conduzia o carro.
A fatalidade ocorreu na madrugada do dia 11 de abril, no momento em que o automóvel no qual o jogador estava ultrapassou o sinal vermelho em um cruzamento e chocou com o ônibus. Rincón chegou a ser hospitalizado, mas não resistiu aos ferimentos.
"Inicialmente, o procurador-geral indicou que o jogador Freddy Eusebio Rincón Valencia conduzia o veículo envolvido no acidente que ocasionou sua morte, em Cali (Valle del Cauca). Essa conclusão está apoiada em relatórios técnicos e forenses, pelas análises realizadas pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e pelos vídeos das câmeras de segurança do setor. A informação obtida até o momento foi corroborada com as testemunhas e pessoas que se aproximaram do local do acidente para ajudar nas tarefas de resgate", afirmou o órgão em comunicado.
Até o momento a família não se pronunciou sobre o novo andamento da investigação. Segundo versão de um dos filhos de Rincón, o pai não estava dirigindo o veículo.
“Meu pai foi levado de mim, então o que peço é sinceridade e clareza nos fatos, pois há muita informação distorcida. Não era meu pai quem dirigia o carro", disse Steven Rincón, um dos filhos do ex-atleta, à imprensa colombiana.
De início, as autoridades locais disseram que ainda procuravam o motorista do carro, que, de acordo com a polícia, havia mais três pessoas. A Procuradoria seguirá com as investigações.
"Os elementos adicionais relacionados estão sendo analisados pelo promotor do caso, no marco da autonomia e da independência", concluiu.