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Argentina domina a Itália e garante o troféu da Finalíssima

Seleção sul-americana venceu por 3 a 0, com gols de Di María, Lautaro Martínez e Dybala

A Argentina de Messi bateu a Itália e se tornou bicampeã da Copa dos Campeões Conmebol-UEFA, a Finalíssima
A Argentina de Messi bateu a Itália e se tornou bicampeã da Copa dos Campeões Conmebol-UEFA, a Finalíssima -
Rio - A Argentina é bicampeã da Copa dos Campeões Conmebol-UEFA, a Finalíssima. Em partida disputada em Wembley, na Inglaterra, a equipe de Messi e cia bateu a Itália por 3 a 0, e conquistou o título do torneio disputado entre os vencedores da Copa América e da Eurocopa. Di María, Lautaro Martínez e Dybala foram os autores dos gols da seleção Sul-Americana.
Com a vitória, a Argentina chegou a 32 partidas consecutivas sem sofrer uma derrota. Vale lembrar que a seleção com a maior invencibilidade na história é a própria Itália, que ficou 37 jogos sem perder.
Antes de a bola rolar, o zagueiro Giorgio Chiellini recebeu homenagens da Federação Italiana de Futebol. Aos 37 anos, o ex-defensor da Juventus completou sua última partida pela seleção.
O começo do jogo foi totalmente dominado pela Argentina. A dupla Messi e Di María deu bastante trabalho para Donnarumma, também jogador do PSG. Ainda no primeiro minuto da partida, o goleiro italiano se viu adiantado, e quase tomou um gol de cobertura do próprio Di María.
Aos 27 minutos, Lo Celso tocou para Messi, que aplicou um belo giro para sair da marcação, e cruzou rasteiro para Lautaro Martínez que, dentro da pequena área, não teve dificuldades para finalizar para o fundo das redes, abrindo o placar a favor da Seleção Argentina.
Dois minutos depois, a Itália tentou reagir com chute forte de Barella. O meio-campista da Inter de Milão tentou uma finalização de fora da área, mas Emiliano Martínez conseguiu espalmar, evitando o que seria o gol de empate da partida.
O segundo gol da Argentina saiu aos 45 minutos da etapa inicial. Lautaro Martínez conseguiu ganhar a disputa com a marcação e avançou com liberdade pelo centro do campo. Então, lançou para Di María, que conseguiu entrar na grande área e tocar de cavadinha por cima do goleiro Donnarumma, fazendo um golaço e aumentando o placar para sua seleção.
No segundo tempo, o técnico Roberto Mancini fez três mudanças logo no começo, na tentativa de reverter o placar. No entanto, não foi o suficiente. A equipe argentina continuou dominando a partida, impondo seu próprio ritmo de jogo durante praticamente todo o segundo tempo.
Por volta dos 25 minutos da etapa final, o jogo parecia que era em Buenos Aires. A torcida argentina fazia muito barulho no Estádio Wembley, com direito a "olé" a cada toque na bola dos jogadores Sul-Americanos.
Aos 45 minutos, o técnico Lionel Scaloni tirou Lo Celso e colocou Paulo Dybala. O ex-jogador da Juventus precisou de apenas três minutos para marcar o terceiro gol da Argentina na partida, e concretizar o título da Finalíssima. O próprio Dybala iniciou a jogada, roubando a bola, e soltando para Messi. O camisa 10 tentou passar pela marcação, mas acabou errando o drible. No entanto, a bola sobrou para o camisa 21, que ajeitou e bateu no canto esquerdo de Donnarumma, sem chances para o goleiro do PSG.
Com o título, a Argentina se tornou a maior campeã do da competição, vencendo em 1993 (nos pênaltis, em cima da Dinamarca) e em 2022. Na primeira edição do torneio, em 1985, a França bateu o Uruguai e conquistou o troféu.
A Argentina de Messi bateu a Itália e se tornou bicampeã da Copa dos Campeões Conmebol-UEFA, a Finalíssima Divulgação / AFA
Dybala comemorando seu gol em cima da Itália Glyn KIRK / AFP