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Após dispensa por ir para pagode, ex-atacante do Corinthians desabafa: 'Não matei ninguém'

Veterano reafirmou amor pelo ex-clube: 'não menosprezei a instituição'

Jô
Jô -
São Paulo - Após colecionar inúmeros problemas extracampo, o atacante Jô rescindiu amigavelmente o seu contrato com o Corinthians na semana passada. Ele foi flagrado em um pagode ao mesmo tempo que o time perdia para o Cuiabá, na Arena Pantanal. Ele não viajou por conta de uma lesão. Dias após sua saída, o jogador revelou ‘dor no coração’ por deixar a equipe, revelou que se sente massacrado e desabafou de forma dura sobre o caso.

"Decidi fazer isso, com muita dor no coração, claro, por respeito aos jogadores e à comissão. E eu seguir minha vida em outro lugar. Para também, como a diretoria colocou na nota, não deixar uma situação talvez insuportável. Decidi seguir minha vida com tranquilidade", disse o atacante à rádio 365.

Jô aproveitou para criticar o uso da internet por alguns torcedores, que, segundo ele, se transformaram em juízes. "Se tivesse ganho, será que seria massacrado? Fico triste porque não é só comigo que acontece isso. O mundo tem muitos juízes. Parece que só aquela pessoa fez coisa de errado. Ninguém nunca foi no pagode. Após cumprir meu trabalho, fazer o tratamento da lesão, eu tenho que fazer aquilo que a internet fala, que alguém quer", continuou.

Ele lembrou que saiu após cumprir seus deveres com o Corinthians e se declarou ao clube que o revelou. "A pessoa ter a cara de pau de colocar o vídeo, a pessoa filmar o jogo e me filmar como se fosse um crime... Eu não matei ninguém. Sou corintiano, sempre me dediquei ao máximo, mas tenho minha vida pessoal. Não deixei de fazer meu trabalho, não menosprezei a instituição. Fiquei triste, sim. No futebol, nem tudo é da maneira que queremos", finalizou.

Jô, que abriu mão dos salários futuros para rescindir com o Corinthians, fez 284 jogos com a camisa alvinegra e marcou 65 gols, é o maior artilheiro da história do clube no século XXI.