A Liga Forte Futebol, da qual fazem parte Fluminense, Athletico-PR, Atlético-MG, Internacional e mais 23 clubes, recebeu uma proposta de R$ 4,85 bilhões da gestora americana Serengeti para ser sócia de uma futura liga de clubes que organizaria o Brasileirão. A informação é do site 'ge'.
O valor seria relativo a 20% de participação no negócio. Representantes dos 26 clubes se reunirão nesta segunda-feira (30), ainda segundo a publicação, para discutir a proposta e definir possíveis condições para renegociar antes de um acordo.
O desejo da Serengeti é que a liga seja formatada como Sociedade de Propósito Específico (SPE), que tem menos custos com impostos, mas também possui com um prazo de funcionamento, que precisaria ser renovado.
Com menos clubes, valor menor
Além disso, uma outra exigência da gestora americana é que a liga tenha pelo menos 36 clubes que participem do Brasileirão e da Série B. Se não houver esse número, o valor pago será menor (R$ 2,18 bilhões).
Pela proposta, os clubes que formarem a liga dividirão inicialmente R$ 2,4 bilhões. O restante do montante seria pago em duas parcelas de R$ 1,2 bilhão após um ano e um ano e meio.
Entretanto, caso a proposta seja aceita, os clubes que formam a Liga Forte Futebol teriam que se entender com o outro grupo, a Libra, formada por outros 18 clubes das Séries A e B, como Botafogo, Flamengo, Vasco, os quatro grandes paulistas e Cruzeiro.
Outra proposta para a liga de clubes
A Libra também recebeu uma proposta, só que em novembro de 2022 e um pouco menor, de R$ 4,75 bilhões do fundo Mubadala, dos Emirados Árabes. Também por 20% da sociedade.
Os dois grupos de clubes estão com as conversas travadas em função de divergências, principalmente em relação à distribuição de cotas de TV. A Liga Forte quer um modelo mais igualitário, enquanto a Libra defende maiores valores para os clubes mais populares.