Empresa de jogador do Fluminense é acusada de golpe milionário em seus ex-companheiros de Palmeiras

Prejuízo financeiros dos atletas passa a casa dos R$ 10 milhões

Empresa da qual  Willian Bigode é sócio foi quem indicou investimento na XLand a Mayke e Scarpa
Empresa da qual Willian Bigode é sócio foi quem indicou investimento na XLand a Mayke e Scarpa -
Rio - Uma empresa do atacante Willian Bigode, atualmente no Fluminense, está sendo processada pelo meia Gustavo Scarpa, hoje no Nottingham Forrest, da Inglaterra, e por Mayke, lateral do Palmeiras. Eles afirmam terem perdido cerca de R$ 10,4 milhões em investimentos feitos em criptomoedas que envolviam a corretora do ex-companheiro de Verdão. A informação foi revelada pela TV Globo, que dará mais detalhes em matéria do "Fantástico" no próximo domingo (12).
No processo, Scarpa e Mayke lutam para recuperar os valores que investiram, que já deveriam ter sido disponibilizados para saque em 2021. Eles afirmam que, até o momento, estão impedidos de reaver o dinheiro.
No boletim de ocorrência, Scarpa afirma ter injetado aproximadamente R$ 6,3 milhões nas criptomoedas, enquanto Mayke pagou cerca de R$ 4,083 milhões. Ambos fizeram a aplicação por indicação de Willian, dono da empresa WLJC Gestão Financeira e que na época era companheiro de time dos dois no Palmeiras. Eles tinham a promessa de um retorno de 3,5% a 5% ao mês.
Willian foi colega de Mayke e Gustavo Scarpa no Palmeiras até 2021, quando se transferiu para o Fluminense. Até o momento, nenhum dos jogadores envolvidos comentou o caso.